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Saúde
Por: Pesquisa Web
Em celebração ao “Dia Nacional ao Combate Câncer”, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) lançou, nesta sexta-feira (27), uma estimativa sobre a incidência da doença na população brasileira para o ano de 2016. Segundo os anúncios, serão registrados 596.070 novos casos no país, sendo mais de 300 mil deles em mulheres. Os mesmos dados são válidos para 2017.
O tipo de câncer mais comum entre os brasileiros continuará sendo o de pele não melanoma, com 175.760 novos casos a cada ano, sendo 80.850 em homens e 94.910 em mulheres. Estes possíveis diagnósticos correspondem a 29% da estimativa total.
Entre o sexo feminino, as maiores incidências serão de cânceres de mama (57.960), cólon e reto (17.620), colo do útero (16.340), pulmão (10.860), estômago (7.600), corpo do útero (6.950), ovário (6.150), glândula tireoide (5.870) e linfoma não-Hodgkin (5.030).
De acordo com Luiz Felipe Ribeiro Pinto, o vice-diretor-geral do INCA, o Brasil é um país extenso e diversificado cultural e economicamente, e isso explica o fato de cada região apresentar uma estimativa diferente para as variações da doença. Por exemplo, no Norte, excluindo o câncer de pele não melanoma, o mais comum entre as mulheres é o câncer de colo de útero, enquanto no Sul, é o de cólon e reto.
“A realidade do país demanda ações tanto gerais, quanto específicas para determinados grupos, regiões e seus respectivos fatores de risco, como o combate ao fumo de forma geral, mas com ações direcionadas às mulheres jovens, especialmente adolescentes, o combate à obesidade, o incentivo à prática regular de atividade física e a disseminação de informações”, explica Pinto.
Impacto intermediário
O INCA ainda afirma que, com o envelhecimento da população, as doenças crônicas não transmissíveis tornam-se cada vez mais comuns. “Hoje, as doenças cardiovasculares e o câncer já são as principais causas de morte entre os brasileiros. O câncer destaca-se como um importante desafio à saúde pública e que demanda foco em ações de prevenção e controle da doença. Mas é importante ressaltar que, em comparação com os países desenvolvidos, o impacto do câncer no país (incidência e mortalidade) encontra-se em nível intermediário”, aponta Marise Rebelo, gerente da Divisão de Vigilância e Análise de Situação.
Segundo a instituição, estes dados são importantes porque têm o intuito de subsidiar gestores federais, estaduais e municipais no planejamento de ações e políticas públicas de controle do câncer.
Fonte: Daqui Dali
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