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Educação
Por: Sites da Web
Em greve há mais de quatro meses, a Universidade Federal da Bahia entrou mais uma vez no ranking de melhores universidades do mundo, de acordo com o World University Rankings. De acordo com o instituto, que realiza a seleção anualmente, a Ufba conta com 1% de alunos estrangeiros e uma média de um professor a cada 17,9 alunos.
Entre os estudantes, 47% são mulheres e 53% homens. O Brasil se classificou como melhor país da América Latina. Na lista, que engloba as 800 melhores instituições, 17 brasileiras aparecem entre aquelas que têm melhor ensino, pesquisa, transmissão de conhecimento e visão internacional. A melhor do país é a Universidade de São Paulo (USP), que está entre as posições 251 e 300.
“Não sou muito chegado a essa lógica dos rankings. A sistemática de avaliação contemporânea tem insistido nessa perspectiva e, muitas vezes, ela termina induzindo avaliações equivocadas, pois tem que estabelecer parâmetros objetivos para medir o que não é objetivo, que é a produção de conhecimentos e culturas. O fato de termos aparecido no ranking, no entanto, possibilita compreendermos que estamos crescendo no padrão internacional”, comentou Nelson Pretto, professor da instituição.
Segundo Pretto, o destaque que ganha a Ufba com a posição no ranking internacional universitário “por um lado, claro, isso é bom, dá visibilidade. Por outro, aumenta nossa responsabilidade, pois temos que continuar a crescer e a melhorar a qualidade da ciência que produzimos sem perdermos a nossa responsabilidade social de uma universidade aqui localizada, que tem que olhar com muita força para a sociedade na qual ela faz parte e está inserida”, diz.
Já o professor Penildo Silva Filho, que ensina Metodologia da Pesquisa também na universidade, o resultado da pesquisa divulgada agora “reflete muito as características da Ufba, que não é uma instituição apenas de ensino. Ela tem graduação – 100 cursos – pós, mestrado e doutorado – 126 cursos – e também pesquisa e extensão. Nossos professores têm ampliado seus conhecimentos em várias áreas e nos últimos anos a Ufba tem crescido muito na produção científica e na titulação de seus professores. O resultado desta pesquisa é motivo de satisfação. Temos crescido nos últimos rankings divulgados e continuamos com perspectivas de crescermos mais”, comentou.
Para Gabriela Rocha Carneiro, estudante do quinto semestre de Arquitetura, a posição alcançada pela Ufba é motivo de orgulho. “Fico feliz por isso. No entanto, tem muita coisa ainda em que a gente tem muito que melhorar. O ensino se tornaria mais agradável se tivéssemos uma estrutura melhor”, declarou. Já Mariana Laerte, que fez psicologia na Ufba e agora estuda Arquitetura, acha a instituição a melhor da Bahia e um das melhores do Brasil. “Mas, dentro do contexto mundial é muita pretensão da Ufba estar entre as melhores, isto por causa da situação política e econômica do País. Falta incentivos para as pesquisas e avanços estruturais. Por outro lado, os professores são bons, aplicados, dedicados, empenhados na formação de futuros profissionais”, pontuou.
Apesar da conquista, a Ufba está no pior nível entre as classificadas - na faixa entre as posições 601ª e 800ª. As três melhores do mundo são o Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA), a Universidade de Oxford (Reino Unido) e a Universidade de Standford (EUA).
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