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Automobilismo
Por: Sites da Web
Chevrolet Spark de segunda geração pode serviu de base tecnológica para a nova família.
Na despedida de Jaime Ardila (presidente da empresa na América do Sul), a General Motors anunciou nesta semana a ampliação do plano de investimentos no Brasil, ao confirmar um novo aporte de R$ 6,5 bilhões que será destinado para o desenvolvimento de uma nova família global de automóveis Chevrolet para os mercados emergentes - os novos modelos deverão ser inseridos no mercado a partir de 2019.
Serão seis veículos, incluindo os sucessores do Onix, Prisma, Cobalt, Spin e até mesmo do Tracker, já que a GM revelou anteriormente que a próxima geração do crossover compacto deverá ser fabricada no território brasileiro. O sexto modelo poderá ser uma nova picape para a linha da marca, para ocupar o lugar da atual Montana.
A família de compactos será desenvolvida pela divisão brasileira com ajuda de outras filiais como a chinesa. No comunicado, a empresa revelou que o foco será em “conectividade, segurança, eficiência energética e valor atraente”, com atributos para garantir que cada modelo seja feito sob medida para atender as expectativas dos clientes. A produção acontecerá no Brasil, China, Índia e México, com exportação para outros mercados emergentes e a base tecnológica pode vir do novo Spark, compacto que a marca venderá em vários outros países, incluindo os Estados Unidos.
Apesar do volume de investimentos, a GM negou que abrirá uma nova fábrica no país. Segundo ela, as unidades de São Caetano do Sul e Gravataí, no Rio Grande do Sul, darão conta da produção - São José dos Campos, onde está a maior unidade na região, não receberá investimentos por "não ser viável para a produção de carros compactos", disse um executivo da empresa. A planta perdeu importância na estratégia da GM devido aos embates com o sindicato local, que não costuma negociar com a fabricante.
Horizonte positivo
O anúncio um tanto precoce da GM ocorre num momento em que as principais marcas de carros cortam empregos e reduzem a produção para se adequar ao mercado desaquecido. No entanto, segundo a GM, o Brasil continua a ser um dos seus mais importantes mercados e a atual situação é passageira, na visão da empresa - hoje nosso mercado é o 3º mais volumoso para a montadora. O investimento também incluirá novos motores e transmissões, área onde a GM está um pouco atrás de seus rivais.
Ex-Ford
Ao mesmo tempo em que anunciou o investimento, a GM comunicou a aposentadoria do colombiando Jaime Ardila. Ele assumiu a divisão brasileira e do Mercosul no final de 2007 e, em 2010, passou a ser o presidente da GMSA, uma nova divisão que inclui todos os mercados da América do Sul. De trato educado e conciliador, Ardila comandou a renovação da linha após a crise pela qual passou a gigante no final da década passada. Não se furtou mesmo a participar dos comerciais de televisão que a Chevrolet veiculou nos últimos anos. Ele será substituído pelo americano Barry Engle que, curiosamente, foi presidente da rival Ford no Brasil entre 2005 e 2006.
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