Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Automobilismo
Por: Carplace
Não é de hoje que a Volkswagen avalia o Golf GTE no Brasil. Primeiro, a empresa exibiu o modelo no Salão do Automóvel 2014; depois, anunciou que estava fazendo testes de rodagem com o veículo no país. E agora o supervisor de desenvolvimento estratégico da empresa, Marco Antônio Bottacin, confirmou que a VW estuda vendê-lo por aqui. “Não temos um prazo, está tudo em estudo. Precisamos verificar a viabilidade técnica e econômica de vender o Golf GTE aqui”, disse o executivo à publicação Automotive Business durante o Simpósio SAE Brasil de Veículos Elétricos e Híbridos realizado na semana passada.
A grande sacada de trazer o GTE, para a VW, será ajudar a marca a superar as metas de eficiência energética do Inovar-Auto, pois o novo regime exige melhoria de ao menos 12% para o total de veículos vendidos por uma montadora no país. Além disso, a importação do GTE ganha força com a recente redução do Imposto de Importação para carros elétricos e híbridos. Por fim, a venda do esportivo híbrido também poderia ajudar a limpar a barra da marca após o escândalo do ‘dieselgate’, que no Brasil afetou 17 mil picapes Amarok equipadas com o motor EA-189 a diesel fraudados.
O GTE tem como atração seu conjunto motriz híbrido composto pelo motor 1.4 TSI de 150 cv associado ao motor elétrico de 102 cv. A potência combinada do sistema totaliza 204 cv com torque de 35,7 kgfm, força que permite aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos e velocidade máxima de 222 km/h (no modelo 100% elétrico a velocidade máxima é de 130 km/h). De acordo com a norma NEDC, o Golf GTE pode rodar 100 km com 1,5 litro de combustível (66,66 km/l) e tem autonomia, em modo totalmente elétrico, de até 50 quilômetros. No modo combinado, a autonomia chega a respeitáveis 940 quilômetros.
Uma das vantagens para o motorista que roda a maior parte do tempo em trechos curtos é usar o modo totalmente elétrico. Neste caso, a bateria precisa de aproximadamente três horas e meia em uma tomada convencional para carga completa (em uma estação de recarga o tempo cai para 2 horas e meia). Bem equipado, o GTE traz faróis e lanternas de LED, sete airbags, controles de tração e estabilidade, bloqueio eletrônico de diferencial e sistema Multicollision Brake, entre outros itens.
Automobilismo
Automobilismo
Automobilismo
Automobilismo