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Tebet nega saída do governo por conta da nomeação de Pochmann ao IBGE

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Tebet nega saída do governo por conta da nomeação de Pochmann ao IBGE

Ministra atribuiu rumores a 'desencontro de comunicação' e disse que 'trabalho mal começou'.

Por: Pesquisa Web

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, negou há pouco a possibilidade de deixar o cargo por causa da nomeação do economista Marcio Pochmann para a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Imagina se uma falha de comunicação vai atrapalhar um trabalho que mal começou ainda”, disse a jornalistas após reunião no Ministério da Fazenda com o titular da pasta, Fernando Haddad.

Segundo Tebet, houve um “desencontro de comunicação” do titular da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, ao anunciar o nome “preliminarmente”. Mas a ministra garantiu que “já está tudo certo” com a nomeação de Pochmann.

Também segundo ela, os cortes nas despesas do Ministério da Fazenda de 2024 representam de 24% a 36% dos gastos discricionários, mas menos de 1% do total. O tema foi debatido na reunião com Haddad.

De acordo com Tebet, o corte, que também será realizado nas despesas propostas para a própria pasta no ano que vem, tem o objetivo de evitar que políticas públicas sejam prejudicadas. Os gastos de “todos os ministérios novos” serão elevados, ao todo, em R$ 400 milhões em relação ao que já tinha sido proposto pelo governo federal.

Na avaliação de Tebet, o Ministério do Planejamento e Orçamento terá a partir de agora “os dois meses mais apertados dos quatro anos”, em função do arcabouço fiscal, da Lei de Diretrizes Orçamentárias, do Orçamento de 2024 e do Plano Plurianual. Ela destacou a importância de que a Câmara dos Deputados, na votação do arcabouço fiscal, aprove “a emenda que nos permite a despesa condicionada à inflação do ano para garantir de R$ 30 bilhões a R$ 32 bilhões, sob pena de o Orçamento precisar ser alterado”.

De acordo com a ministra, Haddad “tem mais ou menos oito medidas” para o zerar déficit do ano que vem, que é um objetivo “desafiador, mas factível”.

“Não precisa usar todas, podem ser quatro ou cinco”, disse. “Se uma ou outra não tiver condição de avançar, usa outra.” Fonte: Valor Investe*

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