Candidato a prefeito Flavio Matos recebe documento com propostas de grupos classificados como “minoria social”

Grupos classificados pela sociologia como “minorias sociais” por estarem à parte do protagonismo nos espaços de poder por força de uma cultura de exclusão ainda forte no Brasil, participaram na noite desta sexta-feira (9), de um grande encontro que culminou com a entrega de um documento contendo uma série de propostas e políticas públicas para benefício coletivo, ao candidato a prefeito de Camaçari, Flávio Matos, do União Brasil. O candidato se comprometeu a incluir em seu plano de governo ações que valorizem e fortaleçam os setores sociais menos privilegiados. 

A entrega do documento é resultado de um encontro realizado na semana passada, com representantes de cada grupo social, onde foram coletadas as principais demandas que precisam de atenção do poder público municipal.

Representantes de comunidades ciganas, de matriz africana, Pessoa com Deficiência (PcD), quilombolas, indígenas, ribeirinhos, pescadores, marisqueiras, e LGBTQIAPN+ (lésbica, gay, bissexual, transexual, queer, interssexual, assexual, pansexual, não-binário, além de demais orientações sexuais e identidades de gênero) estiveram no evento, denominado de Encontro da Diversidade Comunidades Tradicionais.

O encontro serviu ainda para que os representantes de cada grupo reforçassem o apoio à candidatura de Flávio a prefeito de Camaçari. Contente com o evento e com a presença de figuras importantes da cidade, Flávio alertou sobre o uso “irresponsável” do discurso pela oposição. “Nossos adversários tentam implantar a rivalidade e o revanchismo entre bandeiras, e usam os problemas de grupos minoritários politicamente, pensando apenas em benefícios eleitorais. Chega de divisão dos povos, somos um povo só. Não vamos permitir a manipulação desse tema em época eleitoral”, criticou o grupo liderado pelo seu adversário Luiz Caetano. 

Flávio concluiu o seu discurso agradecendo o apoio e se comprometendo a fazer um governo para todos, caso seja eleito no dia 6 de outubro. “Nosso governo pode, sim, representar vocês, e obrigado por não acreditarem no rótulo que atribuíram a mim”, disse.