Tarifa de 50% dos EUA é decisão política e insustentável, diz Haddad
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Política
Haddad propôs o conceito de “reglobalização sustentável”
Por: Camaçari Notícias
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Durante a reunião de ministros da Fazenda e presidentes de Bancos Centrais do Brics, realizada neste sábado (5) em Brasília, o ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, defendeu uma mudança estrutural na forma como o mundo coopera economicamente. Em sua fala de abertura, Haddad propôs o conceito de “reglobalização sustentável”, modelo que alia crescimento econômico à redução das desigualdades e à preservação ambiental.
A proposta ganha destaque em um momento de revisão do papel das grandes economias emergentes no cenário global. Para Haddad, o atual modelo de globalização aprofundou desigualdades e concentrou riquezas. Como alternativa, ele sugeriu uma nova agenda baseada em equidade, inclusão e responsabilidade ambiental, reforçando a liderança do Brasil em fóruns internacionais como o G20 e a ONU.
Um dos principais pontos levantados pelo ministro foi a necessidade de tributar os super-ricos. Ele defendeu a criação de uma Convenção-Quadro da ONU sobre cooperação tributária, afirmando que “é chegada a hora de os mais ricos do mundo contribuírem de forma justa para a solução dos problemas globais”. Segundo ele, essa medida é essencial para financiar ações contra a pobreza, combater a fome e investir em transições ecológicas.
Haddad também destacou o compromisso do Brasil com o combate à crise climática, citando a iniciativa Tropical Forest Forever Facility (TFFF), fundo destinado à preservação de florestas tropicais e apoio à transição para economias de baixo carbono. A expectativa é que a proposta ganhe força na COP30, marcada para 2025 em Belém (PA).
O discurso de Haddad reforça a tentativa do Brasil de assumir protagonismo em uma nova fase de governança internacional. Ao lado dos países do Brics, ele aposta no fortalecimento do multilateralismo como caminho para construir soluções coletivas frente a desafios como a desigualdade social, as emergências climáticas e a evasão fiscal.
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