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Antes dos salários já haviam aumentado também as vagas de vereador de 19 para 21

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Antes dos salários já haviam aumentado também as vagas de vereador de 19 para 21

Por: Camaçari Notícias

Os vereadores de Camaçari da atual legislatura, (2013 a 2016), que tem como presidente nesses dois últimos anos  o vereador Jose Marcelino de Jesus Filho (PT),  além de aumentarem seus próprios salários em 40% nesta terça-feira (1º), abriram bem antes disso, em data que ninguém sabe e sem discussão com a comunidade, mais duas vagas de vereador no plenário da casa, crescendo de 19 para 21 o número de cadeiras no parlamento municipal, bem como criaram mais cargos de assessores, verbas de gabinete, e despesas com veículos, telefone, combustível e outros privilégios a esses dois novos edis que, sozinhos  vão custar a mais no bolso do contribuinte algo em torno de R$ 100 mil por mês, ou se preferir, o montante aproximado de R$ 1,2 milhão por ano a partir de 2017.


Vale ressaltar que, principalmente,  neste momento de crise em que passa toda a nação brasileira, os vereadores camaçarienses não eram obrigados a aumentar nem seus próprios salários, nem o número de vagas, de 19 para 21 parlamentares.


Fizeram porque quiseram.


A população que está questionando o aumento dos salários, pode também questionar o aumento no número de vereadores. Aumentaram por que? pra quê?


De acordo com informações do site Camaçari Agora, do jornalista político João Leite, a  partir de janeiro de 2017, o salário dos 21 vereadores de Camaçari passa para R$ 14.095,08.  O aumento de 40% foi aprovado nesta terça-feira (1/11), por  14 dos 19 vereadores da atual legislatura que recebem pouco mais de R$ 10 mil brutos por mês, fora verba de gabinete de cerca de R$ 30 mil, combustível, automóvel e outras despesas pagas pelos  cofres públicos. A justificativa para o aumento foi a reposição  da inflação dos últimos 4 anos.


O projeto também reajustou os salários do prefeito, que passa de  R$ 14.721,02 para R$ 18 mil; e do vice-prefeito e dos secretários que passam dos atuais R$ 13.495,09 para 16.501,90.


O reajuste foi o único assunto da pauta das duas sessões do dia, uma normal e outra extraordinária, que duraram cerca de 20 minutos, tempo suficiente para que os trabalhos fossem instalados e o aumento fosse aprovado.


Do Legislativo, o projeto agora vai para a sanção ou veto do prefeito Ademar Delgado (sem partido). Caso vete o reajuste calculado pela inflação dos últimos 4 anos, a Câmara de Vereadores terá de derrubar a decisão do prefeito em nova votação que exige quorum de 2/3, o equivalente a 13 votos.


Dos 19 representantes do povo, apenas os vereadores Antonio Elinaldo e Junior Borges (DEM), Otaviano Maia, professora Patrícia e Téo Ribeiro (PT), não estavam presentes a sessão.


Em greve há mais de 200 dias, justamente pela reposição da inflação de 2015, servidores protestaram na área externa do Legislativo. 

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