Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Política

/

Queiroga diz que 'não compete' ao Ministério da Saúde decidir sobre Copa América

Política

Queiroga diz que 'não compete' ao Ministério da Saúde decidir sobre Copa América

Ministro da Saúde afirmou que evento é privado e que o que cabe à pasta é 'verificar os protocolos de segurança e reforçá-los' e que "não vê risco adicional".

Por: G1

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (7) que "não compete" ao Ministério da Saúde decidir sobre a Copa América, pois o evento é privado. Queiroga disse ainda que o que cabe à pasta é "verificar os protocolos de segurança e reforçá-los" e que "não vê risco adicional".

A Copa América está prevista para se iniciar neste domingo (13). O Brasil sediará o evento após as desistências dos países organizadores (Argentina e Colômbia), em ambos há aumento de casos de Covid. Especialistas em saúde criticaram a escolha do Brasil como sede do evento.

"Esta decisão de ter Copa América ou não ter Copa América, é um evento privado. Não compete ao Ministério da Saúde decidir isso aí", disse Queiroga na chegada ao Ministério da Saúde nesta segunda (7).

"O que o Ministério da Saúde tem que fazer é verificar os protocolos de segurança e reforçá-los para que não haja um risco adicional para os atletas, a comissão técnica e todos que participam do evento. Os estados que aceitaram fazer a competição também participam dessa ação", afirmou.

Queiroga disse ainda que não vê "risco adicional" em função da competição e que as pessoas que estão entrando no Brasil estão "seguindo as regras de entrada no país com exames e RT-PCR".

"As pessoas estão entrando no Brasil seguindo as regras de entrada no país com exames e RT-PCR. De tal maneira que com controle sanitário adequado, não vejo risco adicional em função dessa competição. A vigilância de saúde existe e os protocolos da CBF são validados por especialistas qualificados", afirmou.

O ministro disse ainda que o campeonato brasileiro de futebol "ocorreu normalmente" e "não houve sequer um caso de contaminação no campo".

Terceira onda e Vacinação

O Brasil registrou neste domingo (6) 866 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 473.495 óbitos desde o início da pandemia. Questionado sobre uma possível terceira onda no Brasil, Queiroga disse que era "difícil falar", pois o número de óbitos ainda está elevado.

"É difícil falar em terceira onda. A gente tem ainda um número elevado de óbitos ainda daquela chamada segunda onda", afirmou.

O ministro disse que é necessário "acelerar a campanha de vacinação" e união para o fornecimento de " insumos estratégicos".

"Importante é que todos nós nos unamos no sentido de oferecer o suporte necessário aos municípios e aos Estados em relação a insumos estratégicos, mas sobretudo acelerar a campanha de vacinação", afirmou.

Nesta quinta-feira (3), autoridades americanas anunciaram a inclusão do Brasil na lista de mais de 40 nações que irão receber parte do 1º lote de doações das vacinas contra a Covid-19, com 25 milhões de doses.

Queiroga agradeceu o governo americano e disse que está "buscando a antecipação de doses prontas". O ministro afirmou também que o Ministério da Saúde está negociando com a empresa de biotecnologia Moderna.

"O que nós podemos antecipar é que estamos negociando com a Moderna, bem como buscando antecipação de doses prontas... a Janssen, a doação do governo americano, que nós agradecemos muito. Então nós temos uma perspectiva boa pra acelerar o nosso PNI", disse.

CPI da Covid

Um novo depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid está marcado para esta terça-feira (8).

O ministro já prestou depoimento em 6 de maio, mas evitou responder perguntas sobre alguns temas, entre eles, o uso da cloroquina contra a Covid.

Desde então, integrantes da CPI vinham defendendo que Queiroga fosse ouvido novamente. Questionado sobre o novo depoimento, o ministro disse que não tem "nada a temer em relação à CPI".

"Eu não tenho nada temer em relação a CPI. Meu trabalho aqui é claro", disse.

Relacionados