Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Camaçari

/

Greve nas UPA’s termina, mas as unidades ainda não voltam a funcionar

Camaçari

Greve nas UPA’s termina, mas as unidades ainda não voltam a funcionar

Por: Camaçari Notícias

Nesta segunda-feira (11), os médicos das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Monte Gordo, Arembepe, Vila de Abrantes e Nova Aliança, decidiram suspender a greve iniciada no dia 23 de dezembro de 2015. No entanto, ainda não apresentaram uma data para o retorno do atendimento.

Em reunião realizada entre os médicos e a Secretária de Governo do município, Jailce Andrade, a Prefeitura se comprometeu em garantir as condições de atendimento reivindicadas pelos profissionais, como material, medicamentos, número de médicos compatível com a demanda e melhores condições de segurança para os profissionais e usuários.

Apesar do acordo, o retorno às atividades acontecerá de forma gradual, assim que as condições de trabalho sejam restauradas, de acordo com as providências que a Prefeitura concordou em tomar. Sendo assim, não é possível prever quando as UPA’s estarão de fato funcionando normalmente.

Em contrapartida, os médicos reguladores da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), decidiram entrar em greve a partir da próxima quinta-feira (14) por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia nesta segunda-feira e os profissionais pedem melhorias nas condições de trabalho e o retorno do pagamento do adicional de insalubridade, cortado desde novembro.

De acordo com o Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindmed), desde o mês de dezembro do ano passado, os reguladores vêm realizando paralizações pontuais na tentativa de mostrar insatisfação e abrir um canal de negociação com os gestores da Sesab.

Ainda segundo o Sindmed, o foco das reclamações dos médicos reguladores é a dificuldade nas condições de trabalho que os profissionais enfrentam. O sindicato informa que cerca de mil solicitações de regulação permanecem diariamente na Central, mas apenas 10% a 15% são atendidas porque a estrutura dos hospitais não dá condições de absorver o direcionamento dos pacientes.

Autor: Sheila Barretto 

Relacionados