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CNCAST aborda desafios e urgência da inclusão de crianças neuroatípicas na infância

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CNCAST aborda desafios e urgência da inclusão de crianças neuroatípicas na infância

As convidadas foram a neuropsicóloga e psicóloga escolar Sâmela Miranda e a psicóloga infantil Beatriz Sena

Por Camaçari Notícias

Foto: Camaçari Notícias

O episódio do CNCAST da última quarta-feira (30/04), apresentado por Gisa Conceição, promoveu um debate esclarecedor sobre o tema “Neurodiversidade na Infância: Conhecer, Respeitar e Incluir”, reunindo duas especialistas com vasta experiência na área: a neuropsicóloga e psicóloga escolar Sâmela Miranda e a psicóloga infantil Beatriz Sena, especialista em desenvolvimento de bebês.

Durante a conversa, as convidadas explicaram de forma didática os conceitos de neurodiversidade, transtornos do neurodesenvolvimento, e a diferença entre áreas como neuropsicologia, neurociência e psicologia escolar. Também foram abordadas questões como a dificuldade de diagnóstico precoce, o impacto do contexto socioeconômico das famílias e a importância de redes de apoio interdisciplinares.

Pontos principais abordados no episódio:

O que é neurodiversidade: termo que reconhece e respeita as diferenças no funcionamento neurológico de cada indivíduo, especialmente crianças com diagnósticos como autismo, TDAH, TOD, dislexia, entre outros.

Diferença entre áreas da Psicologia e Neurociências: enquanto a neurociência abrange diversas áreas do conhecimento, a neuropsicologia é específica da psicologia e foca nas funções cognitivas e seu impacto no comportamento e aprendizagem.

Impactos do não diagnóstico: a ausência de um olhar clínico adequado compromete o desenvolvimento da criança e pode desencadear transtornos emocionais e sociais na adolescência e vida adulta.

Escolas públicas e privadas: ambas ainda enfrentam dificuldades estruturais para promover uma inclusão real. O episódio evidenciou a importância do Plano de Educação Individualizada (PEI) e da presença de equipes multidisciplinares para o acompanhamento das crianças.

Resistência e medo das famílias: muitas vezes, o receio dos pais em aceitar um diagnóstico está relacionado ao estigma social e à insegurança sobre o futuro da criança, especialmente em contextos com baixa oferta de serviços públicos especializados.

Intervenção precoce começa na gestação: Beatriz Sena destacou que o acompanhamento psicológico de mães, ainda no pré-natal, pode ser determinante para o desenvolvimento saudável do bebê, sobretudo em casos com fatores de risco.

Ao final do programa, as convidadas também apresentaram o 1º Congresso “Diálogos sobre a Neurodiversidade: Conhecer, Respeitar e Incluir”, que será realizado no próximo dia 17 de maio, no Teatro Alberto Martins, em Camaçari. O evento reunirá diversos profissionais das áreas de saúde, educação e direito, com o objetivo de sensibilizar famílias e profissionais para uma atuação mais consciente e inclusiva.

O episódio completo está disponível no canal do Camaçari Notícias no YouTube.

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