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Camaçari viveu o Dia de Finados entre homenagens, fé e lembranças

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Camaçari viveu o Dia de Finados entre homenagens, fé e lembranças

Famílias de Camaçari se reuniram nos cemitérios da cidade no último domingo (2) para homenagear entes queridos, em um dia marcado por fé, saudade e reflexões sobre o luto.

Por: Camaçari Notícias

Foto: Deivison Silva

O último domingo, 2 de novembro, foi marcado por homenagens e reflexões em Camaçari. Desde as primeiras horas do dia, famílias visitaram os cemitérios da cidade para acender velas, deixar flores e relembrar com carinho seus entes queridos. A programação contou com missas, momentos de oração e a presença de grupos evangélicos e de apoio emocional, reforçando a fé e o consolo em uma data dedicada à saudade e à memória.

Entre os visitantes, as histórias de amor, dor e esperança se misturaram. “Faz 4 anos que eu perdi o meu filho e dia 2 é o dia dele. A dor pra mim é maior quando a gente homenageia a eles. Quando a gente vai lá no túmulo, bota uma florzinha, limpa o túmulo, ficamos conversando com eles, mesmo sabendo que não estão mais ali, mas o espírito deles permanece vivo”, contou um dos entrevistados, emocionado.

Por outro lado, há quem enxergue o Dia de Finados de forma diferente. “É uma cultura antiga, mas que não quer dizer nada, porque quando morre acabou e é só aguardar o juízo final. Então não existe isso de acender velinhas, é uma cultura que as pessoas têm e eu respeito, mas não participo dessas coisas”, destacou outro morador.

De acordo com psicólogos, o luto é um processo natural e sem tempo definido. Cada pessoa reage à perda de maneira única, e respeitar esse ritmo é essencial. Quando a tristeza se torna muito intensa e interfere na rotina, é importante buscar ajuda profissional. O acompanhamento psicológico pode ajudar a transformar a dor em memória e a seguir com equilíbrio e amor por quem partiu.

Em meio à fé, à saudade e às diferentes formas de lidar com o luto, o Dia de Finados em Camaçari reforçou o valor das lembranças e a importância de manter viva a memória de quem continua presente no coração.

Por: Igor Santiago

 

 

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