União Brasil reage a boatos e garante: "grupo de Elinaldo segue firme e sem divisões em Camaçari"
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Camaçari
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Por: Sheila Barretto
Os funcionários da empresa Cata Nordeste, localizada no Polo Industrial de Camaçari, estão há três dias realizando um protesto na frente da empresa. De acordo com Itamar Reis, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado da Bahia (Sindtêxtil-BA), a mobilização é para garantir o reajuste salarial e contra a retirada dos dependentes do plano de saúde.
Itamar falou à nossa reportagem que a empresa alega dificuldades financeiras para reajustar os salários dos funcionários e, para reduzir os custos, decidiu retirar os dependentes dos plano de saúde ou que os trabalhadores pagassem as mensalidades do plano, que custam, segundo o presidente, R$ 98. “Isso gerou uma revolta nos trabalhadores que não aceitam deixar seus filhos sem plano de saúde, por isso eles decidiram que só vão entrar para trabalhar quando houver um acordo com a empresa”.
“Hoje entramos no terceiro dia de greve, greve essa em que lutamos por nossos direitos, e eles, por sua vez, impondo autoritarismo, nos ameaçam de demissão e impõem que retornemos ao trabalho sem negociação sendo, assim, forçados a pagar R$ 98 por cada dependente no plano de saúde. Eles não repassaram o reajuste salarial e ainda haverá punições para os grevistas”, disse um dos funcionários.
Nossa produção entrou em contato com a Cata Nordeste que por meio de nota afirma que uma negociação coletiva já está em curso, conduzida pelo sindicato patronal junto ao SINDITÊXTIL e que está agendada para a próxima segunda-feira, 04 de fevereiro, uma audiência de mediação, solicitada pela empresa, junto à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.
Ainda de acordo com a nota, o sindicato está fomentando agressões físicas entre colaboradores, obstruções ilegítimas de acesso à planta, além de constrangimentos morais aos profissionais. Abaixo, a íntegra da nota:
Ao Camaçari Notícias
Esclarecimentos acerca da manifestação sindical
Acerca da manifestação ocorrida no curso desta, esclarecemos o seguinte:
i. Está em curso negociação coletiva da categoria, conduzida pelo sindicato patronal junto ao SINDITÊXTIL;
ii. Paralelamente a tal negociação, o SINDITÊXTIL está promovendo mobilizações diversas junto a distintas empresas do setor;
iii. No que diz respeito à CATA, esta empresa informa que, dando continuidade à negociação coletiva específica, está agendada para a próxima segunda feira, 04 de fevereiro do corrente ano, audiência de mediação, solicitada pela empresa, junto à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego;
iv. Ressalta, contudo, que, mesmo ante ao regular andamento das negociações, e, ante ao respeito da CATA ao processo sindical de negociação coletiva previsto na legislação vigente, o SINDITÊXTIL vem utilizando expedientes não condizentes com a lisura e a responsabilidade social que o procedimento exige;
v. Registra que o referido sindicato está fomentando agressões físicas entre colaboradores, obstruções ilegítimas de acesso à nossa planta fabril, além de constrangimentos morais àqueles que, diariamente, laboram em nosso estabelecimento, transformando o exercício das reivindicações em manifesto palco de cometimento de delitos sucessivos, que estão sendo levados ao crivo das autoridades competentes.
Cordialmente,
GRUPO CATA - Diretoria Geral
(Fotos: reprodução)
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