HGC se nega a receber gestante de 45 anos grávida de gêmeos

“Boa noite, meu nome é Elizabeth, tenho 17 anos, eu sou única filha dela, sempre foi só eu e ela, eu não sei o que faria se perdesse minha mãe com meus irmãos”

De acordo com a menina sua mãe voltou para casa com dores e os bebes nem estão se mexendo mais.

A recusa de dar atendimento aconteceu segundo informação na tarde desta quinta-feira (18), quando mãe e filha foram informadas pela médica Denise, que alegou não ter vaga para o parto, e ao ser questionada pela filha da paciente, bateu a porta na cara da mesma e chamou a polícia.

Perguntado se o HGC não proporcionava uma ambulância para encaminhar para outro hospital, a denunciante disse que ouviu de Denise que isso demorava de duas a quatro semanas.

Questionada se vão querer voltar novamente tentar atendimento no HGC, ela disse que só volta lá, se eles garantirem um atendimento seguro, pois é uma gestação de risco, pois a gestante já tem 45 anos. Caso contrario vão para Salvador tentar uma melhor sorte.

Outro lado: Tentamos falar com alguém da direção do HGC, mas não conseguimos o contato. Caso ao ler esta matéria a direção, ou a médica queira se manifestar ou solucionar essa questão, por favor entre em contato com o editor do Camaçari Notícias, jornalista Julio Ribeiro pelo telefone ou whatsApp 71 8793 5295.

Vejam a integra da primeira denuncia da leitora:

“Bom, eu gostaria de fazer uma denúncia sobre as condições do HGC, a minha mãe está grávida de gêmeos, tem 45 anos e já está na 39 semanas de gestação, fomos lá duas vezes e a mesma obstetra nos atendeu, Dra Deise, se é que posso chamá-la de Dra né, no primeiro dia ela disse que mesmo que a minha mãe estivesse em trabalho de parto não iria fazer o parto, e que não tinha vaga. Hoje foi a segunda vez, e a mesma nos atendeu depois de quase 2h, o hospital não tinha ninguém na área de obstetra, um fedor tão grande no hospital, mulheres grávidas em situações críticas, e elas sem fazerem nada. E quando ela atendeu a minha mãe, ela simplesmente falou o mesmo, que não tem vaga e que não ia fazer mesmo a gravidez sendo de risco, a contrariei e ela simplesmente bateu a porta bem na minha cara e ainda chamou a polícia, que mesmo vendo a situação todaaa, ficou pianinhos sem falar nada, procurei o coordenador do hospital e ele simplesmente falou que não podia fazer nada, então ele está lá pra que mesmo? Se nem pra coordenar um hospital ele sabe? Venho aqui prestar a minha indignação, é preciso muito que vocês possam me ajudar, porque não é só nós duas que possamos por isso, muita gente sofre ali, e hoje eu posso provar o que estou dizendo.”