Moradora de Camaçari necessita de cirurgia para não ficar surda

Clébia Rosa de Oliveira, de 38 anos, moradora do bairro Parque Verde I, em Camaçari, nasceu com uma doença que está ameaçando deixá-la sem audição. Clébia contou a reportagem do CN1 que é portadora de otite crônica colesteatomatosa e que durante toda a vida fez tratamento para controlar a doença, justamente para evitar passar por um procedimento cirúrgico.

Porém, no ano de 2012, o problema se agravou, ela usou uma medicação que resolveu por um tempo, mas a doença voltou e já chegou a perfurar o crânio de Clébia, que é mãe de quatro filhos e tem dois netos.

“A otite crônica colesteatomatosa quando está avançada, vai destruindo tudo por dentro. Já estou com uma perfuração no crânio, meu ouvido esquerdo já está sem os órgãos e o direito perfurado. Agora só a cirurgia mesmo, o tratamento à base de antibióticos já não faz mais efeito”, explicou ela.

Segundo Clébia, apenas três hospitais realizam a cirurgia que ela precisa fazer, todos em Salvador: Hospital Santa Izabel, Hospital das Clínicas e Hospital Irmã Dulce, que ela afirma nunca conseguir marcar uma consulta. “A única coisa que eu quero ainda é poder ouvir as vozes das pessoas que eu amo, meus filhos, meus netos, meus familiares e amigos”.

Clébia ainda contou que fica com o rosto inchado quando a otite infecciona e a perspectiva de ficar surda está deixando-a depressiva. “Quando uma pessoa nasce ouvido, para se acostumar a ficar surda é difícil estou entrando em depressão. Meu rosto estar desinchando, pois estou à base de injeção. Essa é minha vida”.

Uma vaquinha virtual foi criada para arrecadar o dinheiro necessário para custear a cirurgia de Clébia. Para contribuir, clique aqui.