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<b>Camaçari: transporte clandestino divide opinião</b>

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Camaçari: transporte clandestino divide opinião

Por: Camaçari Notícias

 

 

O ponto de ônibus situado na Avenida Eixo Urbano Central, próximo a Secretaria Municipal da Cultura está sempre lotado, mas não é de ônibus, e sim de veículos de passeios que fazem transporte clandestino para vários bairros de Camaçari.


Alguns usuários do sistema público de transporte são contra e reclamam do grande fluxo de veículos no local. “Às vezes é difícil pega ou descer do ônibus, pois no local há muitos veículos que realiza ligeirinho”, ressalta uma senhora que preferiu não se identificar.


“Mesmo com a demora do ônibus eu não confio no serviço clandestino pelo fato de não conhecer o condutor”, afirma Ana Lúcia.


Para quem se arrisca e utiliza o meio alternativo que cobra o mesmo valor da tarifa do coletivo, afirma que o transporte é mais rápido e seguro. “Os ligeirinhos quebra um galho da população que sofre ao esperar os ônibus que prestam um péssimo serviço à comunidade”, afirma uma moradora do bairro Ponto Certo.


Ilegalidade - A prática do transporte clandestino em Camaçari é considera ilegal e o condutor flagrado realizando o “famoso ligeirinho” terá o veículo encaminhado ao pátio da Superintendência de Trânsito e Transportes (STT) que ficará retidos por 24h. Para retirar o veículo é preciso pagar uma multa de R$ 2.038, além de R$ 86 referentes ao guinho.

 
Os proprietários de veículos reincidentes pagam o valor dobrado e os que foram flagrados pela terceira vez ficam com o veículo retido até a quitação do débito. Os carros que apresentam outras irregulares, de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, são encaminhados ao pátio do 28º Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito).


Cadastro - Os motoristas que realizam o transporte clandestino de passageiros estão sendo cadastrados, através das cooperativas que atuam no ramo. Depois dessa etapa, a STT realizará uma análise socioeconômica das pessoas. Após a licitação para o transporte público municipal, será estudada uma forma de inserção destes como transporte alternativo, atendendo as normas estabelecidas para o serviço.

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