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<b>Funcionários da Elekeiroz paralisam atividades no Polo</b>

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Por: Camaçari Notícias

 

Funcionários da Elekeiroz, fábrica do setor químico que pertence a Itaúsa, dona do banco Itaú, paralisaram as atividades nesta terça-feira (01), no Polo de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS). De acordo com o Sindiquímica, entidade que representa a categoria, o movimento começou às 6h e não houve rendição na troca do turno. Os trabalhadores do setor administrativo e os terceirizados foram liberados pela empresa, por volta das 11h e já retornaram às suas residências. 

“Por conta da greve, a partida da fábrica que estava marcada para hoje não aconteceu, então a unidade de gás, também da Elekeiroz, está operando com carga mínima. Isso vai afetar a Braskem – Insumos Básicos, que precisa de hidrogênio para funcionar”, explica o diretor do Sindiquímica, José Cardoso.

Em duas semanas de mobilizações, a Elekeiroz foi a sétima fábrica com as atividades paralisadas por um dia  desde que começou o movimento grevista na terça-feira (24). A greve já atingiu duas empresas do grupo Unigel: Estireno e Acrinor, e outras duas empresas ligadas à Braskem: PE2 e PVC, além da Deten e Monsanto. O movimento tem como objetivo pressionar as empresas petroquímicas a retomarem a negociação salarial suspensa desde o mês passado. Este é o segundo ano consecutivo que as empresas abandonam a mesa de negociação.

“Ano passado, a Convenção Coletiva da categoria deixou de ser assinada porque não chegamos a um acordo, será que em 2015 também passaremos por isso?”, questiona o também diretor do Sindiquímica, Carlos Itaparica. As empresas petroquímicas, em outubro, ofereceram reajuste de 9,88%, mas a categoria rejeitou a proposta porque vem acumulando perdas salariais desde 2013. “Em São Paulo, os trabalhadores petroquímicos tiveram reajuste salarial de 10,33%. isso significa que estamos sendo discriminados”, desabafa Itaparica.  Por isso que o Sindiquímica defende a negociação nacional para evitar distorções salariais e de benefícios.

A estratégia do sindicato é parar uma por uma todas as empresas do Polo de Camaçari até atingir o objetivo que é de pressionar o patronato a retomar as negociações. Se isso não acontecer, o sindicato ameaça greve dos trabalhadores petroquímicos por tempo indeterminado.

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