Casal suspeito de tráfico é preso pela Polícia Militar em Dias d’Ávila
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Salvador
Por: G1
"Afetou todo o psicológico de uma equipe, porque a gente lida com isso no dia-a-dia. Essas ocorrências de armas de fogo, armas brancas, violência urbana, é o nosso dia-a-dia", diz Ivan Paiva Filho, coordenador do Samu. Ele se refere à execução a tiros de um paciente, ocorrida na madrugada dessa quarta (16), dentro de uma ambulância do Samu.
Na noite da última terça (15), socorristas do Samu receberam um chamado para atender um homem baleado na Rótula do Abacaxi. Ele disse que tinha sido vítima de assalto. Depois de prestarem os primeiros socorros, a ambulância seguiu com o paciente em direção ao Hospital Geral do Estado, quando homens armados obrigaram o motorista a parar na Avenida Bonocô. Os bandidos estavam em um carro prata e fizeram a técnica de enfermagem do Samu descer e abrir a porta traseira da ambulância. Os assassinos então atiraram quatro vezes na direção do paciente até terem a certeza de que o homem estava morto.
Apesar deste ser o primeiro caso do tipo que ocorre na capital baiana, socorristas do Samu dizem que muitas vezes, por causa da violência urbana, eles precisam de ajuda da policia para fazer o atendimento à população. O motorista Roberto Reis, há 10 anos socorrista do Samu, foi um dos que passaram por uma situação que assustou. Há seis meses, quando voltava de um atendimento na BR-324, a ambulância que dirigia recebeu um tiro e capotou. "Eu fiquei com hematomas na cabeça, o meu colega também, e passei 47 dias afastado”, diz Roberto. Em muitos casos, as ambulâncias têm que pedir ajuda à polícia ou lideranças comunitárias para entrar em alguns bairros violentos da cidade.
"Quando nossas unidades chegam em determinadas localidades, muitos indivíduos armados abordam as nossas unidades, querendo saber aonde a gente está indo, o que é que estamos indo fazer. A gente se mantém em uma área em que a equipe considere segura, e toda vez que é pedido o apoio da Polícia Militar, somos prontamente atendidos", afirma Ivan Paiva Filho.
A produção da TV Bahia entrou em contato com alguns líderes comunitários de Salvador. Nenhum quis gravar entrevista, entretanto informaram que não existe problema para entrada de ambulâncias nas localidades. Já a PM informou que mantém parceria com o Samu e, sempre que solicitada, viaturas acompanham o atendimento para garantir a segurança.
Caso
Um homem foi executado a tiros dentro de uma ambulância do Samu após o veículo ser interceptado por suspeitos em um carro, na madrugada desta quarta-feira, na Avenida Bonocô, em Salvador. As informações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O crime foi registrado por volta de 1h. Conforme a polícia, inicialmente a vítima foi baleada nas imediações da Rótula do Abacaxi. Em seguida, o homem chegou a caminhar até a altura da Avenida Barros Reis, quando foi socorrido pela ambulância.
Segundo a assessoria do Samu, quando o veículo conduzia a vítima para o Hospital Geral do Estado, na Avenida Bonocô, foi interceptado por um carro e o rapaz foi morto com quatro tiros dentro da ambulância. Ainda de acordo com a assessoria do Samu, após a execução, a equipe seguiu com o corpo para o Hospital Ernesto Simões. Nenhum profissional ficou ferido. Ainda de acordo com o Samu, os servidores do órgão estão muito abalados com a situação.
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