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Família diz que filha de mulher atacada com substância presenciou crime: 'Ficou traumatizada'

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Família diz que filha de mulher atacada com substância presenciou crime: 'Ficou traumatizada'

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Por: G1

Cássia Ribeiro foi enterrada na manhã desta terça-feira (18), em Salvador — Foto: Reprodução/TV Bahia

A mulher que morreu após ser queimada por uma substância química, no bairro de Sussuarana, em Salvador, foi enterrada na tarde desta terça-feira (18), no Cemitério de Paripe, em Salvador.

Amigos e familiares de Cássia Ribeiro da Conceição, foram ao cemitério se despedir da operadora de telemarketing que deixa uma filha de 6 anos. A criança presenciou o crime, conforme conta Alcileide Ribeiro, irmã da vítima.

"A filhinha dela está com minha irmã, ela estava na hora, presenciou tudo. A gente quis levar: 'bora tia pegar suas coisas, seus brinquedos, suas coisinhas'. Ela falou: 'Não tia, não quero ir nunca mais naquela casa, não vou'. A menina ficou traumatizada e está sendo acompanhada pelo psicólogo", relata.

Cássia foi atacada na madrugada de domingo (16), na rua Raul Gil, em Sussuarana. Na ação, a criança também foi atingida, mas passa bem.

As investigações iniciais apontam que Cássia foi atacada por uma mulher, foi socorrida para o Hospital Geral do Estado (HGE), também na capital baiana, mas não resistiu.

Familiares revelaram que o ex-namorado da operadora de telemarketing, de prenome Jean, é suspeito de participação no crime. Segundo a família, no dia em que foi atacada, Cássia foi convidada por Jean para uma conversa e uma mulher teria se aproximado e lançado a substancia sobre a vítima.

"Hoje Cássia não está mais em nosso meio. Eu só queria fazer uma pergunta: 'O que levou ele a fazer isso com minha amiga?'. Eu não vou ver mais minha amiga Cássia. Só peço justiça porque sei que não vai trazer mais a vida dela de volta. Ele deixou uma criança órfã, sem mãe. Eu peço justiça", contou Cristina da Silva, amiga da vítima.

Os familiares dizem que não sabiam muitas informações sobre Jean, mas que ele chegou a fazer ameaças a Cássia.

"Ela não contava nada para gente, estava sendo ameaçada. Se ela contasse alguma coisa para gente, ele ia matar ela e a menina, então ela nunca contava o que estava se passando com ela. Nem eu mesma contaria, sendo ameaçada entre minha filha e eu", relatou Josefa Ribeiro, irmã da vítima.

Alcicleide Ribeiro ainda relembrou o dia em que a irmã foi atacada e revelou que a família está abalada com o crime.

"Ela saiu correndo para a casa da minha irmã, pedindo socorro, toda queimada. Minha irmã perguntou assim: 'Quem foi que fez isso com você, menina, o que foi isso?' e ela disse: 'Foi fulano de tal que fez isso comigo, eu vou morrer, eu vou morrer'. Foi muito triste. Desde que aconteceu o fato, até hoje não dormi. Não durmo, não como, nem vontade de beber água eu tenho", declara a irmã.

O caso é investigado pela 2ª Delegacia na Liberdade.

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