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Coronavírus infectou 28 funcionários e 27 pacientes nas Obras Sociais Irmã Dulce

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Coronavírus infectou 28 funcionários e 27 pacientes nas Obras Sociais Irmã Dulce

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Por: Sites da Web

O coronavírus já chegou ao Hospital Santo Antônio, que faz parte das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). Até essa quarta-feira (15), 28 funcionários da unidade de saúde tinham sido diagnosticados com a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. No total, 125 colaboradores foram testados e 63 ainda aguardam o resultado do exame.  Matéria extraída do Jornal Correio

As informações são do assessor corporativo das Osid, Sergio Lopes, que disse que 27 pacientes também foram contaminados com a doença. Outros 33 estão isolados e aguardam resultado, enquanto 40 tiveram o caso descartado.   

“Dos 28 funcionários infectados, oito trabalham na assistência direta aos pacientes”, relatou Lopes. No total, 280 colaboradores das Osid foram afastados do serviço hospitalar por serem do grupo de risco ou estarem infectados ou ainda com suspeita da doença.   

Segundo Lopes, todos aqueles que têm a covid-19 confirmada são encaminhados para outras unidades de saúde, já que o Hospital Santo Antônio não foi destinado para atender esses casos.  

Sem novos pacientes  
Atualmente, a central de regulação do estado suspendeu o fluxo de qualquer paciente para o hospital. Procurada, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) não informou se a decisão tem relação com o número de infectados no local. Em nota, as Osid disseram que “a medida é de extrema importância para evitar a propagação do contágio junto à população hospitalar”.  

“Antes, o processo de regulação já era feito para aqueles que não tinham sintomas da doença. Mesmo assim, todos os pacientes passavam por uma triagem quando chegavam no hospital. Na identificação de qualquer sintoma, por mais leve que seja, isolamos o paciente e realizamos o teste”, explicou Sergio Lopes.   

Para Lopes, o alto número de infectados nas Osid pode ser explicado pela presença de pessoas assintomáticas e do considerável número de testes realizados no local. Entre pacientes e funcionários, 225 pessoas foram testadas, segundo os dados divulgados pelo próprio hospital. “Infelizmente, o número de pessoas infectadas na nossa sociedade como um todo vai aumentar. E só testando que vamos ter um quadro real da situação”, disse.    

Os testes são encaminhados para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), que demora de três a quatro dias para divulgar o resultado, ou num laboratório privado, cuja parceria foi feita para casos mais urgentes do diagnóstico. “Eles demoram até 48h para nos dar o resultado”, disse Lopes.   

Medidas 
Além do isolamento dos pacientes com quadros suspeitos e do afastamento dos funcionários que também apresentam sintomas da doença, as Osid divulgaram algumas ações que têm tomado para evitar a disseminação do vírus. Dentre elas, está a suspensão de visitas, com exceção dos acompanhantes da pediatria, e fornecimento regular de boletins médicos aos familiares.  

A assessoria das Osid também disse que o local está fornecendo Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a exemplo de capas, máscaras cirúrgicas, luvas e aventais, para os colaboradores, em conformidade com as recomendações do Conselho Federal de Medicina, do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.  

Também estão sendo realizados treinamentos com a equipe de profissionais e foram ampliados os pontos de dispensação de álcool em gel no Hospital Santo Antônio, assim como intensificados os protocolos de higienização da instituição.  

Exclusivamente para os funcionários, as Osid organizaram um ambulatório específico para avaliação e triagem dos colaboradores que comparecem ao trabalho apresentando quaisquer sintomas de síndrome gripal. "Todos os casos identificados como suspeitos são imediatamente afastados de suas atividades laborais e são submetidos ao exame”, diz a nota.  

O assessor corporativo das Osid também informou que a instituição tem fornecido equipe psicológica para acompanhar os funcionários. "Também colocamos os pacientes oncológicos inteiramente isolados, numa ala mais afastada do hospital, por serem de grupo de risco”, disse Sergio Lopes. 

 

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