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Salvador
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Por: G1
Orla da Pituba, em Salvador, terá trecho fechado como medida de combate a Covid-19 — Foto: Henrique Mendes
O bairro da Pituba, em Salvador, entrou na lista de localidades da capital baiana com medidas restritivas mais intensas, como ação de combate ao novo coronavírus. As interdições passam a valer na Pituba a partir de quarta-feira (13), segundo anúncio do prefeito ACM Neto, na manhã desta segunda-feira (11), data em que foram iniciadas as interdições na Boca do Rio, Plataforma e Av. Joana Angélica.
Salvador é a cidade da Bahia com maior número de casos de coronavírus, com mais de 3,2 mil pacientes. Até a manhã desta segunda, o número de pessoas infectadas passa de 5, 5 mil, com mais de 200 mortes.
A partir de quarta-feira, será interditado o trecho do calçadão da orla, entre a Arena Aquática, na Pituba, e o novo Centro de Convenções, na Boca do Rio. A praia, como relembrou o prefeito, segue interditada, mas as pessoas ainda podiam andar pelo calçadão.
Outra medida no bairro, conforme informou o prefeito, será o fechamento do comércio, mas alguns estabelecimentos considerados essenciais vão continuar funcionando.
"Permanecerão abertos apenas, supermercados, farmácias, casas lotéricas e agências bancárias. Fora isso, todos os estabelecimentos devem fechar pelo prazo de sete dias", informou o prefeito.
ACM Neto informou que as mudanças ainda não vão atingir a circulação de veículos no bairro, mas caso seja necessário, será realizada interdição do trânsito.
"O bairro da Pituba continua sendo o maior número de casos de coronavírus. Diante dos números, dos dados, estamos tendo o fluxo de veículos de 85%. Nós precisávamos aguardar para consolidar os números. Eu havia dito desde a semana passada que as análises são dinâmicas", disse o prefeito.
Restrições em vigor
Nesta segunda-feira, o fechamento de estabelecimentos comerciais e interdição de ruas e avenidas já começaram a valer nos bairros da Boca do Rio, Plataforma e na Avenida Joana Angélica. As restrições estavam programadas para começar no sábado (9) mas, por causa das chuvas, foram adiadas para esta segunda.
A prefeitura identificou um grande volume de pessoas circulando pelas principais ruas da Boca do Rio e Plataforma, além da Avenida Joana Angélica, durante a pandemia do Covid-19.
"Nós fizemos um estudo e esse estudo leva em consideração os casos, a incidência, o aumento do transporte público, o aumento da quantidade de carros, depois desse cruzamento, nós chegamos a conclusão que essas três áreas são as piores de Salvador e que eram necessárias intervenções a favor da vida. Não é simplesmente fechar o bairro e tirar o ambulante da rua. Nós vamos realizar ações que vão inibir a proliferação do vírus. Vamos lavar o bairro inteiro, vamos fazer pulverizações e medir temperatura das pessoas", explicou o secretário de mobilidade, Fábio Mota.
As medidas restritivas são válidas, inicialmente, por sete dias. Nos locais, o acesso será permitido apenas a moradores, com apresentação do comprovante de residência. Todas as atividades comerciais formais e informais estarão proibidas, exceto supermercados, farmácias, bancos e agências lotéricas.
Em relação aos veículos, a restrição viária vai ocorrer das 7h às 19h. Os veículos do transporte coletivo, por sua vez, terão acesso normal às localidades.
"Aqui [Plataforma] não terá bloqueio de trânsito. Porém, na Joana Angélica e Boca do Rio terá bloqueio do trânsito, mas o transporte não terá alteração [em nenhum dos três pontos]. Há necessidade de fechar [as ruas] para fazer a limpeza, a pulverização e não dá para fazer esse tipo de ação com as pessoas e ambulantes na rua", explica o secretário.
Serão instaladas barreiras, e a fiscalização será feita por agentes da Superintendência de Trânsito (Transalvador), Guarda Civil Municipal (GCM) e Polícia Militar da Bahia (PM-BA).
Além disso, a prefeitura realizará algumas ações nos locais impactados pelas restrições como: distribuição de máscaras à população local; aplicação de testes rápidos em postos fixos; medição de temperatura e ações de higienização nas ruas e de enfrentamento ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Também serão levados os serviços do Centro de Referência e Assistência Social (Cras) para atendimento à população.
Os ambulantes e feirantes que atuam nesses locais vão receber cesta básica. O benefício será concedido mesmo se o trabalhador estiver recebendo outros benefícios dos governos federal, estadual e municipal.
Salvador
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