Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Salvador

/

Aumento de casos de Covid no interior atrapalha planos de reabertura de Salvador

Salvador

Aumento de casos de Covid no interior atrapalha planos de reabertura de Salvador

.

Por: Pesquisa Web

A chave para a retomada das atividades econômicas em Salvador é a taxa de ocupação dos leitos de UTI (exclusivos para a Covid-19). O critério foi resultado de acordo entre a Prefeitura e o governo do Estado. É preciso que o indicador se mantenha estável em menos de 75%, num prazo de cinco dias.

Assim terá início o processo de reabertura, com a Fase 1, que libera, dentro de protocolos rigorosos e horários pré-estabelecidos, o funcionamento de shoppings, centros comerciais e semelhantes, comércio de rua acima de 200 metros quadrados, templos religiosos e igrejas e drive-in.

Nos últimos dias, a taxa tem oscilado na casa dos 80%. A Prefeitura de Salvador já anunciou a criação de mais 75 leitos de UTI, inclusive 25 deles na Fonte Nova, com respiradores e pessoal custeados pelo município, para acelerar a queda do indicador.

Na capital, os casos sinalizam estar em decréscimo. Se representavam mais de 60% das ocorrências no Estado, atualmente são menos de 45%. O problema é o crescimento da contaminação no interior, que hoje concentra o maior número de casos e vem enviando muitos pacientes graves para a capital.

Isso preocupa setores empresariais de Salvador, que dependem da taxa de ocupação dos leitos de UTI cair para menos de 75% para verem seus negócios voltarem a funcionar. Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), 41% dos leitos de UTI (exclusivos Covid) da capital estão atualmente ocupados por pacientes de outras cidades.

Nas redes sociais, prefeitos do interior gravam vídeos vangloriando-se de estarem embarcando pacientes com Covid para atendimento em Salvador. As entidades empresariais alertam para o problema, sugerindo que as prefeituras de outras cidades do interior cumpram devidamente os protocolos de saúde.

A pressão é correta: os prefeitos precisam fazer a sua parte no controle da pandemia em seus municípios. O setor empresarial lembra que a Fase 2 será deflagrada quando houver a estabilização também, por cinco dias, da taxa de ocupação de leitos UTI (exclusivos Covid) em menos de 70%.

Isso possibilitará a reabertura de academias de ginásticas e similares; barbearias, salões de beleza e similares; centro culturais, museus e galerias de arte; lanchonetes, bares e restaurantes. Também permitirá maior flexibilização dos estabelecimentos incluídos na Fase 1.

Ao se alcançar a estabilização por cinco dias da taxa de ocupação de leitos UTI (exclusivos Covid) menor que 60%, se inicia a Fase 3. Nela está prevista a reabertura de parques de diversões e parques temáticos; teatros, cinemas e demais casas de espetáculos; clubes sociais, recreativos e esportivos; centros de eventos e convenções.

“Se não houver a colaboração de todos no controle da pandemia, será difícil retomar as atividades econômicas”. Tem que haver consenso quanto a isso. Fonte: Política Livre*

Relacionados