STT informa sobre mudanças no trânsito na Avenida Eixo Urbano Central
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Salvador
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Por G1
Domingas (à esquerda e com fone de ouvido) tem 58 anos, foi internada com sintomas de AVC e aguarda transferência, em Salvador — Foto: Reprodução/TV Bahia
Uma mulher de 58 anos, com sintomas de acidente vascular cerebral (AVC), está internada há uma semana na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Barris, em Salvador, à espera de vaga em UTI com suporte neurológico.
Há sete dias que as filhas de Domingas da Conceição de Santana convivem com o medo de perder a mãe, que tem estado de saúde considerado grave.
"Ela precisa urgentemente ser transferida, mas não estão achando vaga para ser transferida para o leito de UTI", diz Elizabete de Santana, uma das filhas de Domingas.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do Estado disse que está tentando regular Domingas, o que estava previsto para acontecer no último sábado (8), mas ainda não há vaga de UTI com suporte neurológico disponível.
Conforme informaram as filhas, Domingas se sentiu mal no dia 3 de agosto, com vômitos, dor de cabeça e perda da consciência. Levada para a UPA dos Barris, foi acolhida na sala vermelha, e os médicos suspeitaram imediatamente de AVC.
Quando Domingas deu entrada na UPA, ela fez um teste rápido para a Covid-19, e o resultado foi positivo. Foi então que as filhas descobriram que ela já tinha sido infectada pelo novo coronavírus, porque foram encontrados anticorpos para a Covid-19 no exame de sangue. Entretanto ela não apresentou sintomas e o caso, inicialmente, não tem relação com o AVC.
De acordo com a família, Domingas é hipertensa e faz uso de medicação para controlar a pressão. O relatório médico emitido pela UPA confirma a suspeita de derrame e solícita a transferência da paciente para uma UTI com suporte neurológico.
Diante do cenário, as filhas de Domingas seguem preocupadas. Além disso, Edilene da Conceição, outra filha da paciente, informou que o médico que atendeu a mãe dela não inseriu a admissão na UPA no horário correto. "Eu informei ao médico que ela apresentou os sintomas dentro de meia hora antes. Ele colocou na admissão que ela apresentou os sintomas 5 horas antes", disse.
Apesar da gravidade da situação, Domingas segue na unidade, respirando com ajuda de ventilação artificial a espera de uma vaga.
"O AVC tem um protocolo. São quatro horas para você identificar que o paciente está com essa patologia e tentar encaminhar ela para o local onde tenha suporte. Ela não teve esse atendimento porque não foi colocada nesse protocolo", explica Edilene.
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