Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Salvador

/

'Não estamos discutindo', diz Bruno Reis sobre uso de máscaras para frear varíola dos macacos

Salvador

'Não estamos discutindo', diz Bruno Reis sobre uso de máscaras para frear varíola dos macacos

Prefeito explicou que cidade se concentra no protocolo já estabelecido.

Por: Pesquisa Web

(Foto: divulgação/Secom)

O prefeito Bruno Reis afirmou que não há discussão sobre o uso obrigatório de máscaras para evitar a transmissão da varíola dos macacos - monkeypox - em Salvador. No entanto, ele diz que não descarta que a medida seja tomada no futuro, caso seja necessário.

"Nesse momento, a gente descarta essa possibilidade. Não estamos discutindo e nem avaliando essa possibilidade. Isso não significa que, em algum momento, a gente não possa tomar essa decisão", explicou, nesta segunda-feira (15).

Bruno disse ainda que a prefeitura está concentrando os esforços no protocolo para combater a doença, divulgado no início do mês. "Ainda não é necessário avançar para máscara de uso obrigatório. Mas aqueles que puderem usar, e que tem comorbidades, podem usar e nos ajudar a evitar a transmissão da varíola e da covid também", afirmou.

Protocolo
As orientações para prevenção da doença seguem as recomendações do Ministério da Saúde, como o uso de máscara, higienização das mãos e, no caso dos adultos, redução da quantidade de parceiros sexuais, porque a doença é transmitida através de gotículas respiratórias e do contato com as lesões na pele.

Quem apresentar os sintomas deve procurar uma das unidades de saúde. Nos casos suspeitos, o paciente deve ser isolado, inclusive do contato com a família, até que o resultado do exame fique pronto. Talheres, roupas de cama e outros objetos não devem ser compartilhados. A recomendação é procurar ajuda médica assim que notar o aparecimento das bolhas. Elas não devem ser estouradas e podem ser higienizadas com água e sabão (confira mais abaixo).

A infectologista da SMS Adielma Nizarala contou que a doença tem um período de incubação, ou seja, em que mesmo infectado o paciente não consegue transmitir o vírus, que é o período assintomático. Depois que os sintomas surgem, a contaminação já é possível e permanecerá ativa até que a pele seja cicatrizada.

“A doença tem duas fases. Na fase inicial o paciente vai sentir dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta, febre, sintomas bem comuns às viroses, e dura em torno de cinco dias. A partir disso, as lesões começam a aparecer, únicas ou múltiplas, e em locais variados. Podem se apresentar inicialmente como um ponto de vermelhidão que depois evolui para uma placa e solta as bolhas”, explicou.

Como a transmissão acontece através do contato com as feridas e também através das gotículas das vias áreas, é importante usar máscara. Nos casos leves, será usada medicação para tratar os sintomas, e nos casos graves, medicação específica. “A Organização Mundial da Saúde ainda não definiu uma necessidade de vacinação em massa, mas já temos alguns países utilizando em grupos específicos”, afirmou. As informações do Jornal Correio*

Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia. 

Relacionados