Petrobras reavalia produção na Bahia após queda no preço do petróleo

A Petrobras está reavaliando o futuro do Polo Bahia Terra, localizado no Recôncavo Baiano, após a recente queda no preço internacional do petróleo. A informação foi confirmada pela presidente da estatal, Magda Chambriard, que destacou que a decisão levará em conta critérios de rentabilidade e retorno aos acionistas.

O campo baiano, que reúne 28 áreas de exploração terrestre, atualmente produz entre 9 mil e 12 mil barris por dia, volume considerado modesto em comparação ao potencial produtivo das plataformas do pré-sal. A queda no valor do barril — que hoje gira em torno de US$ 65 — tem pressionado a empresa a revisar a viabilidade econômica de operações em terra.

Dentre as possibilidades em análise estão a manutenção da operação pela própria estatal, a terceirização da gestão ou mesmo a venda dos ativos. A avaliação, segundo Chambriard, busca identificar o melhor caminho a seguir diante do cenário de oscilação do mercado internacional e da competitividade entre polos produtivos.

A decisão final sobre o destino do Polo Bahia Terra ainda não foi tomada. A Petrobras também afirmou que o Polo Urucu, no Amazonas, segue fora dessa revisão, por apresentar maior produtividade e rentabilidade.

A medida é acompanhada de perto por sindicatos e trabalhadores do setor, que temem impactos na geração de empregos e na economia regional. A expectativa é de que um posicionamento oficial da empresa seja anunciado até o fim de 2025.

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