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Governo federal já pagou quase R$ 1,5 trilhão em auxílios sociais desde a pandemia, aponta CNN
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Levantamento da CNN Brasil mostra que Auxílio Emergencial, Auxílio Brasil, Bolsa Família e BPC somaram R$ 1,438 trilhão desde 2020.
Por: Camaçari Notícias
Foto: Gabriel Lyon/MDS
O governo federal desembolsou R$ 1,438 trilhão em auxílios sociais desde o início da pandemia de Covid-19, de acordo com levantamento da CNN Brasil, com base em dados do Ministério do Desenvolvimento Social. O total considera repasses do Auxílio Emergencial, Auxílio Brasil, Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Os números detalham o volume de recursos pagos a cada programa: Auxílio Emergencial – R$ 372 bilhões; Auxílio Brasil – R$ 126,7 bilhões; Bolsa Família – R$ 468,9 bilhões; e BPC – R$ 456,3 bilhões.
O maior salto nos gastos ocorreu entre 2019 e 2020, quando o valor aumentou quatro vezes, de R$ 86,6 bilhões para R$ 365,5 bilhões, motivado pela criação do Auxílio Emergencial pelo governo de Jair Bolsonaro para atender pessoas impactadas pelas restrições da crise sanitária. Em 2021, o valor de repasses diminuiu para R$ 159,1 bilhões, ainda duas vezes maior que o registrado em 2019.
O Auxílio Brasil, implementado em 2022, elevou o benefício para R$ 600, e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva manteve o valor após assumir a Presidência, viabilizando os pagamentos por meio da PEC da Transição. Com isso, a despesa voltou a crescer em 2023.
“A estratégia de ação emergencial durante o momento mais agudo da pandemia trouxe a expansão do valor da transferência. E várias métricas de controle de benefícios foram flexibilizadas. Depois da pandemia, com a corrida eleitoral, benefícios estabelecidos foram preservados”, explica Murilo Viana, especialista em contas públicas.
O aumento dos auxílios sociais pressiona o orçamento brasileiro, que hoje é composto em cerca de 96% por despesas obrigatórias, limitando investimentos e travando o crescimento econômico. “O país enfrenta uma crise fiscal de longa duração, com déficit primário e endividamento crescente. Isso dificulta o planejamento e afasta investimentos”, afirma Viana.
Para o economista-chefe da ARX Investimentos, Gabriel Leal de Barros, é possível conciliar responsabilidade social e fiscal. Segundo ele, o combate a fraudes nos programas sociais é um passo essencial para reduzir gastos sem prejudicar beneficiários. “Há muita fraude em benefícios sociais e previdenciários. O governo pode economizar com informatização e processos mais eficientes, sem retirar direitos sociais”, diz.
O BPC é o programa que mais preocupa em termos de fraudes. Nos últimos cinco anos, os gastos com o benefício praticamente dobraram, passando de R$ 52,5 bilhões em 2018 para R$ 87,3 bilhões em 2025. “O BPC tem mais fraude, relativamente, do que outros programas. Parte disso ocorre devido a critérios frouxos para classificar problemas de saúde, e o governo ainda não conseguiu controlar”, afirma Barros.
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