Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Economia

/

Petróleo despenca 8% e atinge menor valor desde 2002

Economia

Petróleo despenca 8% e atinge menor valor desde 2002

.

Por: G1

Preços do petróleo desabam nesta segunda com disputa entre Arábia Saudita e Rússia — Foto: Gregory Bull, File/AP

Os preços do petróleo iniciaram a semana em forte queda e o barril de Brent registrou a menor cotação desde 2002, uma consequência do impacto da pandemia do novo coronavírus na demanda. 

Às 6h25 (horário de Brasília), o barril de Brent para entrega em maio era vendido a US$ 22,89 em Londres, uma queda de 8,18% na comparação com o fechamento de sexta-feira, pouco antes de uma queda a US$ 22,58, menor nível desde novembro de 2002. 

Em Nova York, o barril de WTI para maio recuava 4,88%, a US$ 20,46, depois de ser negociado abaixo da barreira dos US$ 20. 

"Isto reflete simplesmente a crescente consciência de que a demanda por petróleo está em colapso, provavelmente muito mais que os 20% que eram previstos para abril e maio", afirmam os analistas da JBC Energy. 

A crise de saúde e as medidas drásticas adotadas para conter a propagação do vírus, como limitar o deslocamento de pessoas e mercadorias, afeta a demanda por combustível. Para Hussein Sayed, da FXTM, além do confinamento, "a ruptura do acordo OPEP+ continuará pesando sobre os preços". 

Dois dos três principais produtores mundiais, Arábia Saudita e Rússia, entraram em uma guerra de preços desde o fracasso das negociações para um acordo entre os membros da OPEP e 10 países aliados. 

Os preços estão tão baixos agora que não tem sido lucrativo para muitas empresas seguir em atividade, disseram analistas, apontando que produtores com custos elevados não terão escolha a não ser paralisar produção, especialmente porque as alternativas de armazenamento já estão quase cheias. 

"A demanda global por petróleo está evaporando devido às restrições a viagens impostas pela Covid-19 e medidas de distanciamento social", disse o analista de petróleo do UBS, Giovanni Staunovo. 

Relacionados