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Taxa de desemprego sobe para 14,4% no trimestre, a maior da série histórica

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Taxa de desemprego sobe para 14,4% no trimestre, a maior da série histórica

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Por: Pesquisa Web

A taxa de desemprego do país cresceu para 14,4% no trimestre móvel encerrado em agosto, acima do verificado no trimestre móvel até maio (12,9%), mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações são do Valor Investe*

Trata-se da maior taxa da série histórica da pesquisa, iniciada no primeiro trimestre de 2012. Nos cálculos da LCA Consultores, com base em diferentes pesquisas do IBGE, a taxa de desemprego nacional do trimestre móvel até julho (13,8%) já era a maior em, pelo menos, 25 anos.

O resultado ficou acima da mediana das expectativas de 28 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que apontava para uma alta da taxa para 14,2%.

No trimestre até agosto, o país tinha 13,74 milhões de desempregados — pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, sem encontrá-lo. É um contingente 8,5% maior que o registrado no trimestre até maio (1 milhão de pessoas a mais) e 9,8% acima de igual período de 2019 (1,2 milhão de desempregados a mais).

No período, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 81,666 milhões de pessoas. Isso representa queda de 5% em relação trimestre móvel encerrado em maio (4,2 milhões de pessoas ocupadas a menos) e de 12,8% frente ao mesmo período do ano passado (menos 11,9 milhões de pessoas).

A maior das pessoas que perderam emprego foi parar na inatividade. A força de trabalho — que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade — estava em 95,460 milhões de pessoas no trimestre até agosto, 3,2% a menos do que no trimestre encerrado em maio e 10,1% abaixo do mesmo período de 2019.

Ontem, o Ministério da Economia divulgou que o mercado de trabalho gerou 313.564 vagas líquidas com carteira assinada em setembro, acima da mediana das expectativas do mercado. Por causa da dificuldade de fazer contato telefônico com as famílias, a Pnad Contínua está sendo divulgada com um mês de atraso em relação ao calendário original.

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