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Economia
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Por Pesquisa Web
A economia brasileira avançou 7,7% no terceiro trimestre de 2020 em relação ao trimestre anterior. O número foi divulgado nesta quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o país sai da recessão técnica após dois recuos nos trimestres anteriores.
Na comparação com o mesmo período de 2019, porém, há queda de 3,9%. Em números brutos, o PIB somou R$ 1,891 trilhão entre julho e setembro. No segundo trimestre, o Produto Interno Bruto foi de R$ 1,653 trilhão.
A variação é a maior já observada na comparação trimestral, mas vem muito abaixo da expectativa de analistas ouvidos pelo CNN Brasil Business, que projetavam crescimento de 9%.
Com o resultado, a economia do país se encontra no mesmo patamar de 2017, com uma perda acumulada de 5% de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2019.
A flexibilização das medidas de isolamento social para conter o avanço da Covid-19 impulsionou a atividade econômica entre julho e setembro. Além disso, a alta expressiva pode ser explicada pela base de comparação fraca, afinal, a economia brasileira encolheu 9,6% no segundo trimestre – número que foi revisado hoje pelo IBGE.
Desempenho dos setores
O resultado do último trimestre foi puxado pela Indústria, que avançou 14,8%. O destaque foi o desempenho do setor de Transformação – crescimento de 23,7%. Também houve altas em Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (8,5%), Construção (5,6%) e Indústrias extrativas (2,5%).
Enquanto isso, os Serviços tiveram variação positiva de 6,3%. Houve crescimento em todos os segmentos, com destaque para Comércio (15,9%), Transporte, armazenagem e correio (12,5%),
Por fim, o Agronegócio recuou 0,5%, o que Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, classifica como um "ajuste de safra". No acumulado do ano, o setor tem crescimento de 2,4% enquanto a indústria recua 5,1% e os serviços caem 5,3%.
Demanda
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias, que representa 65% do PIB, teve avanço de 7,6%. No segundo trimestre, o indicador havia caído 11,3%.
"O consumo de serviços teve crescimento, mas foi bem menor do que a queda anterior, pois as famílias não voltaram a consumir no patamar anterior à pandemia", explica Palis.
Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) cresceram 11%, desempenho que está relacionado à base de comparação com o segundo trimestre, quando os investimentos caíram 16,5%.
No que se refere ao setor externo, as Exportações de Bens e Serviços tiveram queda de 2,1%, enquanto que as Importações de Bens e Serviços caíram 9,6% em relação ao segundo trimestre de 2020.
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