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Taxa de desemprego deve continuar pressionada nos primeiros meses do ano, diz FGV

Economia

Taxa de desemprego deve continuar pressionada nos primeiros meses do ano, diz FGV

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Por: Pesquisa Web

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), da Fundação Getulio Vargas (FGV), acomodou 0,6 ponto em fevereiro, para 82,9 pontos. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp cedeu em 0,5 ponto, para 84,0 pontos. As informações são do Valor Investe*

“Depois de um período de recuperação do IAEmp, que durou até o final do ano passado, o início de 2021 mostra que esse não será um processo simples e que ainda existem muitos obstáculos. O cenário ainda é muito incerto e o recrudescimento da pandemia torna ainda mais difícil a retomada de setores-chaves para o emprego, como por exemplo o setor de serviços. Enquanto não for possível observar efeitos positivos da vacinação, é difícil pensar em resultados positivos para o mercado de trabalho”, afirma Rodolpho Tobler, economista do FGV/IBRE. 

Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 0,5 ponto para 99,3 pontos. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto maior o número, pior o resultado. 

“Nos últimos resultados, o ICD vem oscilando em patamar muito elevado. Esse cenário sugere que a taxa de desemprego deve continuar sendo pressionada nesses primeiros meses do ano, principalmente com a piora nos números da pandemia. Diante desse cenário, para os próximos meses ainda é difícil imaginar uma trajetória muito positiva”, de acordo com Tobler. 

Dos sete componentes do IAEmp, cinco registraram queda em fevereiro, com destaque para o indicador de expectativa para os próximos seis meses do setor de Serviços, que recuou 5,6 pontos mês. 

No mesmo período, a alta do ICD foi influenciada por três das quatro classes de renda familiar. A maior contribuição para o resultado foi dada pela classe familiar com renda entre R$ 4.800.00 e R$ 9.600.00, cujo Emprego Local Atual (invertido) subiu 1,4 ponto na margem. 

 

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