Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Economia

/

CCJ da Câmara aprova projeto que suspende resolução da ANP sobre venda direta de etanol

Economia

CCJ da Câmara aprova projeto que suspende resolução da ANP sobre venda direta de etanol

O texto ainda precisa ser aprovado pelo plenário.

Por: Pesquisa Web

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 05, projeto de resolução para sustar a resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) editada em 2009 para proibir a venda direta de etanol para postos de combustíveis. O texto ainda precisa ser aprovado pelo plenário.

O governo se manifestou contra a resolução, dizendo que havia questões tributárias a tratar para garantir que não haverá perda de arrecadação, e tentou tirar o projeto da pauta, mas recuou após o relator, o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), reclamar que tinha feito um acordo de que o mérito seria tratado no plenário. “Estou cada vez mais convicto de que não há uma articulação do governo nas comissões desta Casa”, protestou.

A deputada Greyce Elias (Avante-MG), representante do governo na comissão, afirmou então que conversou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e que houve um compromisso de discutir a questão tributária antes de votar o projeto em plenário, o que deve ocorrer numa medida provisória. “Com esse projeto temos perda de arrecadação, de PIS/Cofins, uma concorrência desleal, mas vamos deixar essa discussão para outro momento, cumprindo o acordo feito com os partidos da Casa”, disse.

A proposta de permitir a venda direta para os postos de combustíveis, sem passar pelas distribuidoras, é encampada por produtores do Nordeste e Centro-Oeste com o argumento de que isso barateará o combustível ao evitar deslocamentos. Parte do governo, porém, entende que a liberação causará perda de receita tributária e estímulos a fraudes.

Relacionados