Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Economia

/

Dólar abre em queda após Auxílio Brasil levar moeda ao maior valor em 6 meses

Economia

Dólar abre em queda após Auxílio Brasil levar moeda ao maior valor em 6 meses

.

Por: G1

O dólar opera em queda nesta quarta-feira (20), após a disparada da véspera, pressionado pelas preocupações com as contas públicas após informações de que o governo anunciaria o novo Auxílio Brasil de R$ 400.

Às 9h53, a moeda norte-americana recuava 0,49%, vendida a R$ 5,5672. 

Na terça-feira, o dólar fechou em alta de 1,36%, a R$ 5,5944, no maior valor de fechamento desde 16 de abril, quando o dólar fechou em R$ 5,6241. Com o resultado, acumula alta de 2,73% no mês e de 7,85% no ano.

Cenário

As atenções por aqui seguem voltadas às discussões sobre o Auxílio Brasil. Na tarde de terça-feira, o governo adiou o anúncio do valor da nova ajuda, que deverá substituir o Bolsa Família, após embates internos sobre o financiamento da proposta.

Investidores temem que as discussões sobre a 'versão turbinada do Bolsa Família' resultem no rompimento do teto de gastos, tido como âncora fiscal do Brasil, o que golpearia um já fragilizado cenário para as contas públicas no país.

Na segunda-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou a discussão de um programa social fora do teto de gastos públicos.

Lira defendeu que, diante dos impactos sociais provocados no Brasil pela pandemia de Covid-19, não se pode priorizar a responsabilidade fiscal e o respeito ao teto de gastos em detrimento das necessidades da população mais vulnerável.

"O prêmio de risco tem que aumentar mesmo. O mercado está entendendo essas medidas como populismo fiscal, de cunho eleitoreiro", disse Sérgio Goldenstein, chefe da área de estratégia da Renascença.

"Além disso, você está desmoralizando o teto de gastos. Por que o governo a ser eleito em 2022 precisará respeitar o teto de gastos se o de agora não respeita?", questionou, avaliando ser muito difícil reduzir posteriormente valores do auxílio – atualmente, o debate está em torno de um aumento temporário do novo Bolsa Família.

Relacionados