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Prévia da inflação na Região Metropolitana de Salvador é a 2ª mais alta do país

Economia

Prévia da inflação na Região Metropolitana de Salvador é a 2ª mais alta do país

Índice acelerou para 1,15%

Por: Pesquisa Web

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo IBGE, ficou em 1,15% na Região Metropolitana de Salvador (RMS) no mês de maio.  O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, refletindo os preços coletados entre 14 de abril e 15 de maio.

O indicador voltou a acelerar em relação ao mês anterior (havia sido de 0,97% em abril) e foi o maior para um mês de maio em 22 anos, desde o início da série histórica para o IPCA-15 regional, no ano 2000.

De acordo com o IBGE, foi ainda o 2º mais alto dentre as 11 áreas pesquisadas, atrás apenas da Região Metropolitana de Fortaleza/CE (1.29%). Em todo o país,  a prévia da inflação de maio ficou em 0,59%, com altas em todos os locais.

Com o resultado de maio, o IPCA-15 acumula alta de 5,29% no ano de 2022, na RMS. Voltou a ficar acima do registrado no Brasil como um todo (4,93%) e é o 4º mais elevado dentre os 11 locais pesquisados. As RM Rio de Janeiro/RJ (5,74%), Fortaleza/CE (5,55%) e Curitiba/PR (5,44%) lideram esse ranking.

No acumulado nos 12 meses encerrados em maio, o IPCA-15 da RM Salvador seguiu acelerando e chegou a 13,24% (frente a 12,36% até abril). Continua acima do nacional (12,20%) e já é o 2º mais alto do país, abaixo apenas da RM Curitiba/PR (14,80%). Em maio, o indicador acumulado em 12 meses passou a ser maior que 10,00% em todos os locais pesquisados.

Alimentos e transportes puxam IPCA-15
O índice foi influenciado pelos aumentos nos preços médios de oito dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice. Além disso, desses oito grupos que aumentaram, cinco aumentaram mais do que em abril, ou seja, tiveram aceleração na prévia da inflação.

Apenas habitação (-0,95%) teve deflação média, puxada pela energia elétrica (-4,82%), que mostrou uma retração bem menor na RMS do que a verificada no país como um todo (-14,09%).

No outro extremo, porém, os grupos alimentação e bebidas (1,76%) e transportes (1,85%), que têm os maiores pesos entre as despesas das famílias na RM Salvador, foram os que mais contribuíram para a alta do IPCA-15 de maio.

O aumento dos alimentos foi influenciado, sobretudo, pelas altas de leite e derivados (4,35%), dos panificados (2,89%) e de aves e ovos (2,93%). A cebola (16,67%) foi o item que mais aumentou dentre as dezenas de produtos e serviços pesquisados para formar o IPCA-15.

Por outro lado, produtos alimentícios que vinham pressionando a inflação para cima nos meses anteriores tiveram quedas de preço importantes em maio, a exemplo da cenoura (-7,44%) e do tomate (-2,48%).

No grupo transporte, os combustíveis (2,83%) deram a maior contribuição de alta, puxados pela gasolina (2,10%), que exerceu a maior pressão inflacionária individual na prévia de maio, na RM Salvador.

As passagens aéreas (13,20%) e o seguro voluntário de veículos (7,60%) foram outros itens que tiveram importantes contribuições na alta dos preços nos transportes e no IPCA-15 do mês. Por outro lado, conserto de automóvel (-1,50%) e aluguel de veículo (-11,23%) ajudaram a segurar a prévia de inflação na RMS.

Com a segunda maior alta entre os grupos, saúde e cuidados pessoais (1,94%) também teve influência importante na aceleração do IPCA-15 na RM Salvador, em maio, puxado pelos preços dos medicamentos em geral (produtos farmacêuticos, 3,70%) e, individualmente, pelo perfume (6,78%).

Nesse grupo, a deflação média nos planos de saúde (-0,70%) foi, por sua vez, uma das principais contribuições no sentido de conter o IPCA-15 de maio, na RMS. As informações são do Jornal Correio*

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