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Estação Iguatemi será desativada

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Estação Iguatemi será desativada

Por: Sites da Web

Com o avanço das obras na linha 2 do metrô de Salvador – a expectativa é de que todo o trecho, que vai da Estação Acesso Norte até Lauro de Freitas, fique pronto até 2017 – algumas alterações no fluxo viário da região da Estação de Transbordo do Iguatemi e da Avenida Paralela já estão sendo feitas para o melhoramento na mobilidade do local. Mas, uma das mais significativas será a desativação da própria estação, existente desde 1988 e que deixará de funcionar no próximo dia 26.


No local, segundo a CCR, concessionária que administra o equipamento e o metrô de Salvador, serão construídas salas técnicas e operacionais da futura estação Rodoviária do Metrô, que ficará localizada sobre as atuais faixas exclusivas. Por isso, algumas linhas de ônibus serão remanejadas para novos pontos que estão sendo instalados pela empresa na região.


Ao todo, mais de 140 linhas – dentre urbanas e metropolitanas – devem ser modificadas. Ainda de acordo com a concessionária, a via exclusiva, no sentido Rótula, será desativada. Já os ônibus que seguem no sentido aeroporto ainda vão passar pela via exclusiva, mas o ponto de parada ficará a poucos metros do local original. A relação dos ônibus que serão redistribuídos e os novos pontos de parada dos coletivos podem ser vistos no site:

www.ccrmetrobahia.com.br. Outras informações também podem ser obtidas através do telefone 0800 071 8020.
A expectativa é de que as obras de reordenamento tenham duração de cinco meses. Além da estação Rodoviária, também será construída a estação do metrô de Pernambués. Na manhã de ontem, funcionários da CCR distribuíam panfletos para passageiros informando sobre as mudanças. Mesmo com os possíveis transtornos, a maioria aprovou as medidas. “Acredito que a mudança será ótima, por que o metrô nos dará mais agilidade e, assim, chegaremos em casa muito mais rapidamente”, disse o balconista, Geovane Silva.


“Eu acho positivo, apesar de problemas e do caos que possam surgir. Mas é bastante compreensível”, contou a administradora, Cida Alencar. A técnica em segurança, Irá Campos, falou sobre as complicações que os usuários terão início, mas acredita que a vida dos passageiros será facilitada. “Ainda mais por que tudo será feito de forma temporária”, pontuou.


AMPLIAÇÃO
Para minimizar os impactos no trânsito diante do aumento do número de ônibus que devem trafegar em toda a região do entorno da estação, a concessionária já está fazendo intervenções para melhorar a mobilidade, como o alargamento da Avenida Paralela no sentido aeroporto. Equipes estavam no local realizando obras próximo ao Hospital Sarah e em trechos próximos ao Makro e o Salvador Shopping. Lá, haverá a criação de uma via expressa, com três faixas de tráfego ligando as Avenidas Paralela e ACM
No sentido oposto, algumas obras pontuais estavam sendo realizadas perto do Hotel Pirâmide e da estação Rodoviária. A CCR informou que serão feitos alargamentos das pistas atuais para evitar possíveis entrelaçamentos dos veículos da marginal da alça da saída da Avenida Luis Eduardo Magalhães para a via Principal da Avenida Paralela.


Ambulantes credenciados vão ser transferidos
Quem também deve deixar a Estação de Transbordo são os poucos mais de 30 ambulantes credenciados que por lá trabalham. Segundo a CCR, eles serão transferidos para o Terminal que fica em frente à Estação Rodoviária, cuja administração também pertence à concessionária. Para a vendedora Leni Alexandrino dos Reis, que trabalha na estação Iguatemi há mais de 10 anos a esperança é de que os comerciantes tenham a possibilidade de voltar a trabalhar no mesmo local quando as obras forem finalizadas.


“Amanhã [hoje] deveremos ter uma reunião para a definição da mudança. Mas era uma coisa que já vínhamos esperando desde o início do ano. Com a ida para o outro terminal, a gente espera que os ônibus que antes paravam aqui possam parar por lá também para que não tenhamos prejuízos”, disse ela, que por mês, fatura em média pouco mais de R$ 2 mil com uma barraca de calçados e outra de doces.


Já Nildo Conceição, dono de um espaço que vende balas e salgadinhos, a mudança pode acarretar ainda mais prejuízos. “Quando eles já haviam retirado inicialmente algumas linhas de ônibus, nós já havíamos percebido que tivemos uma queda de 30% nas vendas. É uma pena, pois já estávamos acostumados a ficar aqui. Será difícil”, falou ele, que, por mês, tem um rendimento médio de pouco mais de um salário mínimo.

 

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