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Bahia recusa e Rio Grande do Norte aceita projeto federal para desocupar áreas de facções
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Decisão do governo baiano de não integrar força-tarefa federal contra o crime organizado levanta questionamentos sobre estratégias locais de segurança e cooperação entre União e estados.
Por Camaçari Notícias
Foto: Paula Fróes/CORREIO
O Governo da Bahia decidiu não aderir ao projeto-piloto proposto pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública que previa a retomada de áreas urbanas dominadas por facções criminosas e milícias. A iniciativa federal tinha como objetivo implementar uma força-tarefa entre União, estados e municípios para reocupar territórios sob controle do crime organizado, com ações articuladas entre inteligência, policiamento ostensivo e políticas sociais.
A proposta já vinha sendo discutida desde o início do ano com técnicos da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, que participaram de etapas preliminares de levantamento de dados. No entanto, segundo fontes ouvidas pela imprensa nacional, o governo baiano decidiu encerrar sua participação antes da execução do plano. As justificativas incluem falta de efetivo para manter ações de ocupação contínua e dúvidas sobre a eficácia do modelo de intervenção sugerido.
A Bahia é hoje o estado com maior número de facções mapeadas dentro do sistema prisional, com 21 organizações identificadas pela Secretaria Nacional de Políticas Penais. Mesmo assim, o governo estadual afirma que o crime organizado não seria o principal fator da violência no estado e reforça que políticas próprias já estão em andamento para combater a criminalidade.
Com a negativa da Bahia, o Ministério da Justiça passou a negociar a implementação do projeto com outros estados. O Rio Grande do Norte já manifestou interesse. O plano conta com apoio de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), que desenvolvem ferramentas para mapear a atuação de facções e os mercados ilegais que sustentam essas redes criminosas.
A recusa da Bahia reacende o debate sobre o papel dos estados no enfrentamento ao crime organizado e a necessidade de articulação entre os entes federativos para a construção de soluções eficazes em segurança pública.
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