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Bahia
O Projeto de Qualificação das Baianas de Acarajé, Mingau e de Receptivo teve uma carga horária de 32 horas.
Por CN com Assessoria de Comunicação
Foto: Tatiana Azeviche/Ascom Setur
Em solenidade realizada nessa sexta-feira (23), em Salvador, 200 baianas e baianos de acarajé, mingau e de receptivo da capital e da região metropolitana receberam da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) os certificados de cursos de qualificação. A iniciativa integra as ações do Governo da Bahia para o incremento ao afroturismo, por meio do Projeto Agô Bahia, e contou com a parceria da Associação das Baianas de Acarajé e Receptivo (Abam) e das secretarias estaduais de Políticas para as Mulheres (SPM) e de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi).
Durante o evento, os participantes também foram homenageados com uma colher especial para bater massa de acarajé e com o tradicional pano da costa, vestimenta de origem africana que simboliza a ancestralidade. "As baianas e baianos de acarajé, mingau e receptivo são uma grande referência da nossa cultura. Por isso, é fundamental qualificar esses empreendedores, tornando-os verdadeiros embaixadores do nosso turismo", explicou a diretora de Qualificação e Segmentos Turísticos da Setur-BA, Juliana Araújo.
"Agradeço imensamente à Setur-BA e a todos os envolvidos nessas capacitações tão importantes. Essa iniciativa fortalece não apenas Salvador, mas todos os municípios da Bahia. Somos cultura viva e também somos turismo. Esses cursos qualificam ainda mais as nossas baianas, preparando-as para oferecer um atendimento de excelência tanto aos clientes locais quanto aos turistas", destacou a presidente da Abam, Rita Santos.
Um dos beneficiados pela qualificação, Aloan Damasceno herdou o ofício da mãe e da avó, que, por quase quatro décadas, venderam o tradicional quitute na estação da Lapa. "Decidi resgatar essa ancestralidade da minha família, de estar à frente de um tabuleiro. Foram meses de uma vivência muito rica, nos levando a atender nossos clientes com mais segurança e consciência."
"Gostei muito das aulas que abordaram a questão racial. Elas não apenas ampliaram meus conhecimentos, como também me ajudaram a me reconhecer como mulher negra e baiana", disse Shirley Ferreira, que atua em ações de receptivo turístico. "Criei meus filhos com o que conquistei no tabuleiro. Não tenho palavras para agradecer a oportunidade de participar dessa qualificação, que fez toda diferença no meu trabalho", completou Maria das Graças Lima.
O Projeto de Qualificação das Baianas de Acarajé, Mingau e de Receptivo teve uma carga horária de 32 horas, com cursos de qualidade no atendimento ao cliente, incluindo o público LGBTQIAPN+, automaquiagem, vestimenta tradicional, montagem de turbantes e tabuleiros, letramento racial, autonomia feminina, marketing digital, manipulação de alimentos e empreendedorismo, dentre outros.
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