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Greve no INSS não tem previsão de encerramento na BA

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Greve no INSS não tem previsão de encerramento na BA

Por: Sites da Web

Greve dos servidores do INSS começou no dia
7 de julho

 

Com as atividades paralisadas há 24 dias, os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Bahia ainda não têm previsão de retomada das atividades.

O Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado da Bahia (Sindiprev-BA) informou que a categoria não aceita a proposta do Governo, que oferece reajuste salarial de 21,3%.

Os servidores pedem aumento de 27,5%, com aumento gradual durante os próximos quatro anos, além de melhorias nas condições de trabalho e no atendimento à população.

Conforme o Sindiprev-BA, a próxima assembleia da categoria está marcada esta sexta-feira (31), às 14h, na sede do sindicato, que fica localizada no bairro de Nazaré. O objetivo é acompanhar os rumos do movimento em todo o estado e buscar a adesão das unidades que ainda não estão integradas ao movimento.

Mais de 90% dos municípios no interior da Bahia, além da capital, aderiram à paralisação no dia 7 de julho em apoio ao movimento nacional. De acordo com Ricardo Sampaio, coordenador do comando de greve no estado, todas as Agências da Previdência Social (APS) das cidades que aderiram à greve no estado estão fechadas.

Serviços afetados
Segundo Ricardo Sampaio, serviços da Previdência foram afetados, entre eles pedidos de aposentadorias, salários maternidade, auxílio doença, auxílio reclusão e seguro defeso. Ainda de acordo com Sampaio, os serviços de agendamento foram cancelados.

Os municípios de Santo Amaro, Ipirá, Cruz das Almas, Valença, Senhor do Bonfim,Salvador, Lauro de Freitas, Santo Antônio de Jesus, Juazeiro, Itabuna, Vitória da Conquista, Alagoinhas, Dias D'Ávila,Candeias, Mata de São João, Esplanada,Simões Filho, São Sebastião do Passe,Feira de Santana e Barreiras, entre outros cidades que integram às sete gerências do INSS na Bahia estão com unidades fechadas.

Em nota publicada em seu site, o Ministério do Planejamento informa que propôs o índice de 21,3%, dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019. Ainda segundo a nota, as negociações irão continuar e uma nova reunião deverá ocorrer até o final deste mês.

Ainda segundo Ricardo Sampaio, além da pauta nacional, os servidores na Bahia denunciam que trabalhadores terceirizados que atuam nas agências do estado estão sem receber salário há três meses. De acordo com o coordenador do comando de greve, os 30% de atendimento mínimo ainda não foram estabelecidos nesta quarta-feira. "O governo ainda não solicitou essa definição", afirmou Sampaio. Informações do G1*
 

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