Polícia Civil da Bahia conclui 15ª fase da operação Unum Corpus com 682 prisões em todo o país
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Bahia
Por: Agência Brasil
Uma organização criminosa que comercializava armas de fogo ilegalmente na Bahia foi desarticulada na manhã de hoje (08) pela Polícia Federal. A Operação Hefestus foi deflagrada por cerca de 40 policiais, que cumpriram sete mandados de busca e apreensão nas cidades baianas de Feira de Santana, Salvador e Serrinha.
Segundo as investigações da PF, o grupo fraudava processos administrativos de aquisição e registro de armas de fogo da própria Polícia Federal, como forma de legitimar e embasar as vendas ilegais. Além disso, os investigados tinham auxílio de uma loja legal de armas, de despachantes, instrutores de tiro e até servidores públicos, entre eles um da PF.
“A venda de armas de fogo necessita de uma série de requisitos e essa quadrilha se infiltrou no serviço público e conseguia fraudar diversas etapas de processos administrativos de aquisição e registro de armas de fogo. As investigações mostraram que 60 armas de fogo foram vendidas em um ano. Recuperamos sete e as demais ainda vamos buscar e recuperar”, disse o delegado da Polícia Federal Marcelo Siqueira.
Os agentes estimam, no entanto, que o número de armas vendidas ilegalmente seja “muito maior” que 60. Pessoas que adquiriram armas ilegalmente por meio do esquema já foram identificadas pela PF, que recuperou algumas das pistolas durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão.
Crimes
Os investigados na operação podem responder pelos crimes de organização criminosa, comércio ilegal de arma de fogo, posse irregular de arma de fogo de uso permitido, inserção de dados falsos em sistemas de informações e falsidade ideológica. As penas, se somadas, podem ultrapassar 30 anos de prisão. Até o momento, ninguém foi preso.
Além das apreensões realizadas, a Justiça Federal determinou a suspensão do exercício da função pública dos servidores envolvidos no esquema. As atividades econômicas da loja e do instrutor investigados também foram suspensas, já que ele fornecia comprovantes falsos de capacidade técnica para manuseio de arma de fogo a pessoas que não realizavam os testes necessários e de forma adequada.
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