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Bahia
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Por Pesquisa Web
(Foto: divulgação)
Apesar de as autoridades ainda manterem a cautela, a estimativa de especialistas da saúde é que o São João deve colaborar para um novo surto da Covid-19. E, a projeção não é à toa. Basta analisar os recentes números. As informações são do Aratu On*
De acordo com o Boletim da Secretaria de Saúde do Estado, no dia 1 de junho, a Bahia registrava ativos 860 casos da Covid-19. Duas semanas depois, o número mais que quadruplicou: 3.750. Aumento de quase 450 %.
Em meio a tal cenário, o São João pode ser o estopim para uma nova onda. Afinal, quem não está com saudades de dançar um forró pé-de-serra? Pois é... a tradicional festa - cancelada por dois anos e retomada agora-, tem potencial para aglomerar milhares de pessoas nas cidades do interior baiano.
Especialistas ouvidos pela reportagem do Aratu On fizeram questão de orientar os governos para que tenham responsabilidade sanitária e lembrem à população sobre a possibilidade de contrair o vírus em aglomerações. Ressaltaram ainda sobre a necessidade do uso de máscaras em espaços abertos e aglomerados.
"Claro que é um aumento [de casos] preocupante. A gente está na véspera do São João, vai ter muita aglomeração nas festas juninas e isso pode ter uma explosão de casos. Embora agora não estejam aumentando os casos graves e os óbitos, pode vir acontecer", ressalta a médica infectologista Ceuci Nunes, ex-diretora do Hospital Couto Maia.
Já o infectologista e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Antônio Bandeira, faz ainda outro alerta sobre as duas novas subvariantes da cepa ômicron do coronavírus - a BA.4 e BA.5 -, cuja “transmissão é 50% maior que a ômicron inicial”. Ainda segundo ele, pode-se prever o pressionamento do sistema de saúde de 21 a 28 dias após as festas juninas. Porém, de uma forma diferente das primeiras ondas.
VARIANTES BA.4 E BA.5
"O que nós vimos foi que, apesar de número muito grande no início do ano de pessoas contaminadas pelo vírus, muito poucos adentraram nas nossas unidades de terapia intensiva como que aconteceu em 2020. A mesma situação provavelmente a gente pode antevê agora. A gente tem a BA.4 e a BA.5 que são subvariantes da ômicron", ressalta.
Bandeira também cita a baixa procura pelas doses de reforço como indicativo de um novo surto e, também, ressalta a necessidade da vacinação. "Se não tomou a terceira dose, tome. Se não tomou a quarta dose, tome. Porquê? Porque o mais importante é você manter a vacinação em dia, evitando assim, as formas graves da doença", destaca Bandeira, aconselhando o uso de máscaras com maior poder de filtração como a cirúrgica e PFF2.
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