Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Bahia

/

Homem é preso após matar e extrair carne de sucuri de 5 metros na Bahia

Bahia

Homem é preso após matar e extrair carne de sucuri de 5 metros na Bahia

Vizinha que o ajudou a tirar a carne do animal ainda é procurada.

Por: G1

Um homem foi preso, na quarta-feira (10), em Santa Cruz Cabrália, no extremo sul da Bahia, após ter matado uma sucuri e gravado um vídeo retirando o couro do animal para comer a carne. O secretário de Meio Ambiente da cidade, Fernando Ricaldi, explicou que o suspeito cometeu crime ambiental, visto que a caça de animais silvestres é proibida no Brasil. 

A vizinha do homem, que aparece no vídeo ajudando a tirar o couro do animal silvestre, também poderá ser responsabilizada caso o crime seja confirmado, mas ela ainda não foi localizada. No registro, o homem fala que faria uma moqueca com a carne da serpente. Os dois podem cumprir pena de seis meses a três anos de detenção, além da multa.

O secretário Fernando Ricaldi informou que o homem estaria pescando no Rio Iaiá, perto de Santa Cruz Cabrália, quando encontrou a cobra e a matou. "Isso aconteceu no domingo (7), colocamos a fiscalização ambiental atrás deles, mas não conseguimos encontrar nem ele e nem a vizinha. Hoje fomos atrás deles de novo e conseguimos encontrar somente o homem", disse o titular da pasta. 

A equipe de fiscalização ambiental da prefeitura fez, durante a semana, uma vistoria na casa onde a filmagem foi realizada, mas não foram encontrados vestígios do couro ou da carne da sucuri.

Segundo o secretário, a serpente, que teria cerca de cinco metros, leva anos para chegar nesse tamanho e não é um animal venenoso. 

A caça de animais silvestres é proibida no Brasil, mas a legislação permite a captura desses animais por populações tradicionais, como quilombolas e indígenas, desde que seja para subsistência. O secretário de Meio Ambiente do município, no entanto, não acredita que esse seja o caso da dupla.

Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia. 

Relacionados