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Lauro de Freitas: após crime por descarte de lixo, escola nega ter seguranças armados

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Lauro de Freitas: após crime por descarte de lixo, escola nega ter seguranças armados

Família diz que Jamily foi morto por funcionário após briga por descarte de lixo.

Por: Pesquisa Web

Família diz que Jamily foi morto por funcionário após briga por descarte de lixo. (Foto: reprodução)

Representantes do Colégio Mirim, em Itinga, Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, negaram que a instituição tenha seguranças armados. Familiares de Jamily Silva Reis, de 36 anos, dizem que ele foi baleado e morto por um grupo que incluía um funcionário da escola após uma briga por conta do descarte de lixo em um terreno do colégio. As informações são do Jornal Correio*

"Nosso porteiro estava com a gente no horário do acontecido, temos filmagens que mostram que nosso porteiro estava aqui atendendo as famílias, ele estava trabalhando. Não temos segurança armado na escola, em nenhum momento compactuamos com violência, agressividade. A escola está na comunidade há 30 anos", afirmou Mônica Reis, diretora da escola, à TV Bahia. Ela afirmou que vai entregar as imagens das câmeras de segurança para a Polícia Civil, que investiga o caso.

Em nota, a escola reafirmou que não tem equipe armada. O terreno ao lado da escola é alvo de um trabalho de conscientização social e ambiental, diz o colégio, para evitar que se torne foco de transmissão de doenças como dengue.

Todos os porteiros da escola estavam em horário de expediente e trabalhando no momento do crime, reforça o comunicado. "O Colégio Mirim repudia qualquer ato de violência e está à inteira disposição da polícia para fornecer as imagens das câmeras de segurança e para prestar qualquer esclarecimento que seja necessário".

O corpo de Jamily foi sepultado no Cemitério Municipal de Plataforma na manhã desta quinta-feira (11).

Crime
A família acusa um segurança de uma escola próxima de ser o responsável pelo crime. Ele teria discutido com Jamily e o irmão mais velho da vítima por conta do lixo, deixado em um terreno que pertence à unidade de ensino. Mais tarde, voltou em um carro para a Rua Esmeralda da Cunha com amigos para matar Jamily, dizem. 

"Ele foi almoçar, o irmão botou o lixo na porta e o menino pegou a arma e disse que se ele não tirasse, ia atirar na perna dele. Aí de um tapa", contou à TV Bahia a mãe de Jamily, Jussiara. Depois, o homem voltou em um carro - um Voyage branco, segundo testemunhas. "Um saltou e ficou quatro dento do carro. Foi em cima dele e deu os tiros", diz. O irmão conseguiu correr, mas reconheceu o segurança no veículo.

Jamily chegou a ser socorrido ao Hospital Menandro de Farias por uma equipe da 81ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), que foi chamada após os tiros, mas acabou morrendo. Ele deixa dois filhos, um de 17 anos e um bebê de três meses.

Dona Jussiara diz que é comum as pessoas do bairro jogarem o lixo nesse terreno. Ela afirma que Jamily não era de briga. "Todo mundo gostava dele, não bulia com ninguém", diz. 

A Polícia Civil diz que o caso é investigado pela Delegacia de Itinga e que autoria e motivação ainda estão sob apuração. 

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