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Bahia
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Por: Sites da Web
A Bahia registrou mais uma morte por meningite. O empresário Gilson Almeida Lopes, 47 anos, faleceu com a doença, na última sexta, 30. Ele foi enterrado no último domingo (1) em Simões Filho, onde atuava, porém chegou a ficar internado dez dias, em um hospital de Salvador, onde obteve o diagnóstico.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SESAB), até julho deste ano foram notificados 465 casos suspeitos, sendo confirmados 227 com 34 óbitos. Com isso aumentou para 35 o número de mortos pela doença.
A Bahia foi considerada, entre 2008 e 2018, o sétimo estado com mais casos de meningite registrados no país. No entanto, o ano de 2019 tem tido um avanço significativo no combate à doença.
Até a semana epidemiológica 30 (27/07/2019), foram notificados 465 casos suspeitos de meningites, sendo confirmados 227 casos (incidência de 1,48 caso/100 mil habitantes) e 34 óbitos (letalidade de 15%). Observa-se uma redução nos casos quando comparados com o mesmo período do ano de 2018 quando foram notificados 470 casos, confirmados 265 casos e 56 óbitos.
Em nota a Ascom da SESB informa “Registrou-se um decremento de 39% no número de óbitos e de 28,% na letalidade. Este ano, as meningites bacterianas continuam representando a principal causa de meningite com 44% dos casos confirmados, como também observado, em 2018. Ressalta-se a redução de 39,9% na letalidade das meningites por esta etiologia .”
O indicador de proporção de casos de meningites bacterianas diagnostica dos por cultura, látex e PCR obteve um desempenho acima da meta (50%) pactuada, alcançando 60% e incremento de 12,6% em comparação com 2018. Analisando-se o indicador por Núcleo Regional de Saúde (NRS),07 (78%) NRS alcançaram a meta estabelecida, ficando apenas os NRS Su oeste e Centro Leste com resultado abaixo da meta.
Possivelmente, o desempenho abaixo da meta pactuada de alguns núcleos esteja relacionado a: ausência de profissionais capacitados para punção liquórica em alguns municípios; prática de antibioticoterapia antes da coleta de amostras clínicas, dificultando a identificação do agente etiológico; condições inadequadas das amostras enviadas ao Lacen; dificuldade de alguns municípios em cumprir o fluxo laboratorial; inconsistências no sistema de informação.
Salvador
A capital baiana também parece avançar no combate à meningite. De acordo com o boletim divulgado pela Sesab, o número de óbitos caiu de 15 para 3 na comparação entre os primeiros semestres de 2018 e 2019, sendo dois deles pela forma meningocócica da doença. O número de casos, no entanto, aumentou de 64 para 75.
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