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Polícia
Por: Pesquisa Web
O comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Coroa, Fallet e Fogueteiro prendeu administrativamente oito policiais acusados de terem torturado quatro jovens em Santa Teresa, na Região Central do Rio. Em depoimento na 6ª DP (Cidade Nova), os jovens, entre 16 e 23 anos, contaram que foram abordados, agredidos com socos e chutes e obrigados a ficarem nus na Rua Prefeito João Felipe, por volta das 4h do dia 25. As partes íntimas de um deles foram queimadas com um isqueiro. Uma foto obtida pelo EXTRA mostra o momento em que os garotos são abordados.
Os policiais, entretanto, ainda são investigados por dois crimes, que aconteceram na mesma noite. A auxiliar administrativa Loreyne Gomes, de 21 anos, foi atingida por um disparo de raspão quando passava pela Rua João Ventura, no Catumbi. Ela estava de moto com o namorado e desviou do caminho onde estava uma viatura com PMs quando viu um jovem sendo agredido por eles.
— Eu estava a uns 70 metros. Não falaram nada. Não disseram para pararmos, só atiraram — conta a jovem, que também registrou o caso na 6ª DP.
Outro jovem também prestou depoimento na delegacia e acusou o mesmo grupo de policiais de extorsão. Ele foi abordado com uma moto no Rio Comprido porque não estava usando capacete. Segundo o relato do jovem, os PMs pediram R$ 50 para liberá-lo. Como não aceitou, foi agredido e teve o relógio levado pelos agentes.
Leia abaixo a nota da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP):
“O comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Coroa, Fallet e Fogueteiro foi informado, na manhã de sexta-feira (25/12), que uma equipe policial da UPP estava sendo alvo de denúncia de moradores que registravam queixa na delegacia da Cidade Nova (6° DP). O comandante determinou que a supervisão da unidade apresentasse os agentes à autoridade policial. Após prestarem depoimento na delegacia, eles foram presos administrativamente. As armas que os PMs usavam foram apresentadas ao delegado. A 8° Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar os fatos”.
Fonte: Extra
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