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Auxiliar de pastor é preso após se passar por mulher para induzir mãe a estuprar o próprio filho de 4 anos

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Auxiliar de pastor é preso após se passar por mulher para induzir mãe a estuprar o próprio filho de 4 anos

Segundo as investigações, os abusos eram gravados e enviados ao suspeito.

Por: Camaçari Notícias

(Foto: divulgação)

A Polícia Civil prendeu na quarta-feira (27), um auxiliar de pastor, de 34 anos, que se passava como namorada virtual de uma mulher para incentivá-la a estuprar o próprio filho de apenas 4 anos. Segundo as investigações, os abusos eram gravados e enviados ao suspeito.

Ainda de acordo com a polícia, a mãe da criança, de 21 anos, foi presa no início do mês após ser denunciada pela irmã que flagrou um dos abusos. Em conversas obtidas através de um aplicativo de mensagem, os agentes identificaram que a suposta 'namorada' era quem pedia que a mulher realizasse as 'tarefas sexuais' para que uma dívida com um agiota fosse abatida ou cancelada dependendo do que fosse cumprido.

O auxiliar do pastor usava uma foto de perfil de uma suposta garota de programa, se identificando como 'Brenda'. No entanto, com a divulgação do crime cometido pela mãe, a mulher da imagem, que tem outro nome, começou a receber ameaças de morte.

O homem foi preso por agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), por volta das 6h15 no bairro Tinguazinho, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Na casa dele também foi cumprido um mandado de busca e apreensão.

Inicialmente, ele negou o crime, porém, vendo que a equipe sabia detalhes da sua conduta, prestou declarações que confirmaram as práticas. No celular dele também foram encontradas conversas e vídeos da tia da criança de 13 anos.

Nas mensagens obtidas, ele descrevia detalhes de como queria que os vídeos fossem gravados e a mulher apenas concordava. Em uma das conversas, o homem, se passando por namorada, dizia que o suposto agiota que o cobrava precisava de um vídeo com 'algum garoto novinho'.

Em outro momento, após falar que gravaria com o filho, a mãe ainda dizia não se importar se alguém descobrisse, mas queria que a 'namorada' ficasse livre."Amor, faz o vídeo, depois conversa com ele, o importante é a gente ficar livre", disse o auxiliar de pastor. 

A polícia acredita que existem mais vítimas. De acordo com a delegada Mônica Areal, da Deam de Nova Iguaçu, responsável pela investigação do caso, o homem achava que não seria pego. 

"Foi uma prisão extremamente importante, onde chegamos ao verdadeiro autor intelectual que fazia com que a mãe, através de pedidos, dizendo que era uma suposta namorada, molestasse o filho de 4 anos, além de filmar a irmã de 13 em trajes íntimos, dormindo e tomando banho. Nós prendemos a mãe, e depois continuamos as investigações. Ele achou que nada, nunca chegaria até ele e nós finalmente o prendemos", explicou.

O homem deve responder por estupro de vulnerável, divulgação de crime de estupro e outros crimes. Ainda segundo a delegada, ele foi afastado da igreja após a cunhada denunciar que ele recebia vídeos pornográficos.

Mãe presa

A mãe da criança foi presa no início deste mês no bairro Cabuçu ,em Nova Iguaçu pelos crimes de estupro de vulnerável, e também por filmar os abusos e armazenar no dispositivo eletrônico.

O caso foi descoberto após a mãe da acusada ir até a delegacia e relatar o flagrante. Em depoimento, ela disse que havia saído com toda família para casa do seu namorado, porém, a mulher foi embora para casa mais cedo com seus filhos. Logo depois, sua outra filha, já tarde da noite, resolveu ir em casa tomar um banho, mas logo voltou, completamente desnorteada e ofegante, dizendo que tinha visto a irmã fazendo sexo oral no próprio filho de 4 anos e filmando.

Em seguida, ela conta que foi até sua casa e questionou a filha, que disse que estava filmando para mandar para namorada e para um homem que atende por "Deus é fiel agiota". Ao pegar o celular, ela viu várias filmagens e também fotos da filha de 13 anos nua ou com roupas íntimas, tiradas quando a adolescente estava distraída ou dormindo.

A mulher, em um dado momento, teria tido que estava arrependida e que estava sendo ameaçada. No entanto, já em uma breve investigação não foi constatado ameaça, e sim uma relação de cumplicidade e romance dela com a suposta namorada, que depois foi identificada como sendo o presbítero da igreja, que tem como função auxiliar de pastor.

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