Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Polícia

/

Estagiário de delegacia roubava armas para vender Simões Filho

Polícia

Estagiário de delegacia roubava armas para vender Simões Filho

Por: Sites da Web

 

Acusado de retirar armas da própria delegacia onde estagiava para vendê-las no mercado clandestino, o estudante de direito Luís Antônio Santos de Macedo vai responder pelo crime de peculato qualificado. O crime aconteceu na 22ª DT (Delegacia Territorial), de Simões Filho, região metropolitana de Salvador, onde o acusado estagiava há dez meses. Como justificativa, o estudante alegou dificuldades financeiras.

O delegado titular da 22ª DT, Rogério Pereira Ribeiro, conta que, indiretamente, o estagiário tinha acesso a quase tudo na delegacia.

— Como prestava serviço em um órgão de segurança, ele trabalhava com documentos não confidenciais e realizava um trabalho mais burocrático. Obviamente, ele tinha acesso a outros documentos e até a armas.

De acordo com o delegado, mesmo exercendo apenas funções burocráticas, compatíveis com as atividades de um estagiário, Luís Macedo conseguiu retirar as duas armas da 22ª DT para vendê-las.

— Pessoas amigas da segurança pública na cidade comentaram comigo e começamos a investigar as supostas vendas de armas a terceiros na cidade. Fui à casa de algumas pessoas, tentei localizar, mas não consegui. Até que o Luís veio à delegacia, mesmo não sendo o dia do estágio dele.

Justificativa
O estudante se apresentou espontaneamente ao delegado e confessou ter subtraído as armas da unidade policial para comercializá-las e ganhar algum dinheiro com a venda. Para justificar o crime, ele alegou passar por dificuldades financeiras.
— Infelizmente, no dia em que ele se apresentou na delegacia, de forma espontânea, pela Lei não caberia uma prisão em flagrante.

O delegado acredita que, por não ter sido preso em flagrante, o inquérito policial será melhor subsidiado.

— Foi melhor para a polícia, para a Justiça e para todos, pois agora teremos a oportunidade de levar este inquérito ao Ministério Público, que investigará o caso. Também entraremos com um pedido de prisão preventiva. Informações do R7*
 

Relacionados