Operação Bahamas: suspeitos de planejar sequestro de argentino em Camaçari morrem durante confronto policial

Duas lideranças e mais sete integrantes de uma organização criminosa da Bahia, responsável por homicídios, tráfico de drogas e extorsão mediante sequestro foram alcançadas pela Operação Bahamas, deflagrada pela Polícia Civil por meio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), nesta quinta-feira (8). As ações acontecem em Salvador, Região Metropolitana (RMS), Feira de Santana e nos estados de São Paulo e Minas Gerais.

Dois responsáveis pelo sequestro de um argentino e um baiano, ocorrido em janeiro deste ano, em um trecho entre Itacimirim, em Camaçari e Praia do Forte, em Mata de São João, foram localizados por equipes da Polícia Civil. Também líder de uma organização criminosa da RMS e vinculado a uma quadrilha do Rio de Janeiro, o “Cafetão” ou “Aristóteles”, foi localizado por policiais civis no bairro de Vila Laura, quando entrou em confronto, foi atingido, socorrido pelas equipes, mas não resistiu.

O segundo envolvido no sequestro na RMS e gerente do tráfico de drogas na região de Brotas, o “Tartaruga” ou “Itália”, também resistiu à prisão e entrou em confronto com os policiais civis, no bairro de Canabrava. Ele foi ferido, socorrido e também não resistiu. Uma mulher, responsável pela conta que recebia as transferências dos valores da extorsão, via pix, também teve o mandado de prisão cumprido durante a operação.

Além dos dez mandados de prisão, 26 de busca e apreensão também foram cumpridos pelas polícias civis de São Paulo e Minas Gerais. Foram apreendidos uma pistola, revólver, carregadores, munições de fuzil, porções de maconha e crack, durante a operação que acontece em Salvador, nos bairros de Canabrava, Parque Bela Vista, Brotas, Vila Laura, Pernambués, além de Praia do Forte, Camaçari, Lauro de Freitas e Feira de Santana.

Equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizam na base de formalização, no Complexo de Departamentos da Polícia Civil, em Itapuã, as perícias de constatação de entorpecentes, de lesões corporais dos custodiados e o confronto de impressões digitais de um dos presos.

As ações seguem em andamento em diversos pontos da capital e RMS e são integradas pelos Departamentos de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Polícia Metropolitana (Depom), Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), além das Coordenações de Operações de Polícia Judiciária (COPJ), de Operações e Recursos Especiais (Core) e de Polícia Interestadual (Polinter).

Em São Paulo, a Polícia Civil realiza as ações por meio das equipes do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope). Em Minas Gerais, a Coordenadoria de Operações Estratégicas (COE), também cumpriu um mandado de prisão e de busca e apreensão. 

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