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Corpo atribuído a “Japinha do CV” é de traficante baiano

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Corpo atribuído a “Japinha do CV” é de traficante baiano

Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, foi morto na megaoperação que deixou 121 mortos nos complexos da Penha e do Alemão

Por: Camaçari Notícias

Foto: Reprodução/redes sociais

O suposto falecimento de Maria Eduarda Santos, conhecida como Penélope ou “Japinha do CV”, ganhou novos desdobramentos nesta terça-feira (4). A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que o corpo inicialmente atribuído à mulher pertencia, na verdade, a um traficante baiano, morto durante a megaoperação que resultou em 121 mortes nos complexos do Alemão e da Penha, no último dia 28.

O equívoco começou após a circulação, nas redes sociais, de imagens de um corpo com roupas camufladas e ferimento de fuzil no rosto, amplamente compartilhadas como sendo de “Japinha do CV”. Familiares chegaram a lamentar a suposta morte e pediram o fim da divulgação das fotos. “Por favor, parem de postar as fotos dela morta. Eu e minha família estamos sofrendo muito”, escreveu a irmã de Maria Eduarda em uma publicação emocionada.

A identificação oficial, no entanto, revelou que o corpo era de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural de Feira de Santana (BA). Contra ele, havia dois mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas e integração em organização criminosa. “Diferentemente do que foi divulgado na mídia e em redes sociais, não havia nenhuma mulher entre os opositores mortos na Operação Contenção. A imagem compartilhada era do corpo de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia”, informou a Polícia Civil em nota.

Ricardo Aquino foi um dos 12 baianos mortos durante a Operação Contenção, considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro. A ação, que teve como alvo as comunidades do Alemão e da Penha, resultou na morte de 117 suspeitos e quatro policiais, além de 113 prisões e 91 fuzis apreendidos.

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