“Não era pra fazer nada demais’, alega suspeito após assaltar Uber

Iuri Felipe da Silva, 25 anos, Weverton Darlan da Silva, de 26, e Deivid Cristian Rocha, de 23, foram surpreendidos com uma arma

Os três suspeitos que foram presos enquanto faziam um motorista do Uber refém na avenida Paralela, em Salvador, afirmaram que não pretendiam assaltar o trabalhador. Iuri Felipe da Silva, 25 anos, Weverton Darlan da Silva, de 26, que tem duas entradas na polícia, e Deivid Cristian Rocha, de 23, foram surpreendidos com uma arma pela Polícia Militar e encaminhados para a 12ª DT (Delegacia de Territorial), de Itapuã.

Na delegacia, Iuri Felipe, que teria solicitado a corrida através o aplicativo Uber, confessou que a arma era dele e do colega. Eles teriam comprado o revólver por R$ 3 mil, na Feira do Rolo. O jovem alegou que pretendia curtir a praia de Stella Mares, porque “era mais longe, mais tranquila”

— Tava saindo pra curtir a praia, sai com revólver, armado.

Já Weverton explicou que a atitude deles foi uma besteira e disse que a arma "não era pra roubar, não era pra fazer nada demais, não".

O terceiro envolvido no crime, Deivid Cristian, afirmou que estava armado e foi surpreendido pela blitz, mas não pretendia assaltar o motorista. Contudo, o delegado titular da 12ª DT, ACM Santos, contou que o motorista do Uber se sentiu ameaçado e entrou em contato com outra pessoa, que acionou a Polícia Militar. A polícia afirmou que o trio é suspeito de participar de assaltos. Os três homens foram autuados por roubo.