Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Polícia
Por: Sites da Web
O fato aconteceu na tarde de segunda-feira (21) e revoltou a população de Gilbués, extremo Sul do Piauí. Segundo os moradores, a vítima tem transtornos mentais e diariamente vai à cidade. Pessoas que presenciaram as agressões e a polícia disseram que entre os suspeitos de bater e amarrar a mulher estão o vice-prefeito da cidade e um empresário que é seu sócio.
De acordo com o que foi relatado pelos moradores, a mulher estava almoçando em um restaurante próximo ao estabelecimento comercial dos dois homens que aparecem no vídeo cometendo as agressões e tentando amarrá-la. Ela teria se agitado por, supostamente, não receber o troco.
A partir daí, as agressões continuaram. No vídeo enviado ao G1, os dois homens aparecem agredindo a mulher. Ela se contorce tentando evitar que seja amarrada e sofre mais espancamentos. Quem presenciou o ato ficou revoltado. A Polícia Militar chegou a ser acionada, mas os suspeitos já não estavam mais presentes.
O comandante da Polícia Militar em Gilbués, tenente Getúlio Salviano, disse que chegou ao local momentos após a mulher se agitar no restaurante, chegou a dar um remédio para que ela se acalmasse e saiu. No entanto, momentos depois a polícia voltou a ser acionada e já encontrou a vítima desamarrada. Ele garantiu que a vítima será submetida a exame de corpo de delito ainda nesta terça-feira (22).
"Na tarde de hoje, vamos levá-la até a cidade de Corrente, onde é possível fazer o exame”, afirmou o comandante. “Todo mundo está em choque. Gilbués está indignada com essa situação. Estamos à mercê de tudo. Sabemos que essa moça tem transtornos mentais e não merecia ser agredida e exposta dessa forma”, disse um morador que prefere não ser identificado.
Os moradores cobram providências. Neide Vieira, comerciante e advogada, presenciou as agressões e segundo ela, “o excesso foi muito grande”. "Não prenderam em flagrante, pois não presenciaram a cena dela sendo agredida e amarrada. Saiu até sangue da boca dela", relatou.
“Presenciei na hora que um deles estava com o pé na cabeça dela. No hospital fizeram curativos, mas a polícia não fez exame de corpo de delito, pois numa eventual representação é a única prova de que teve lesão corporal”, relatou ainda a comerciante. O G1 tentou entrar em contato com o vice-prefeito e seu sócio, mas até o momento da publicação nenhum dos envolvidos foi encontrado para comentar o assunto.
Polícia
Polícia
Polícia
Polícia