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Polícia
Por: Sites da Web
Um homem de 26 anos foi morto dentro de casa por uma bala perdida na comunidade Kelson's, na Penha, no Rio de Janeiro, na tarde de quarta-feira (23). O vigilante Rafael de Souza Oliveira Monteiro chegava do trabalho por volta das 15 horas, quando teria começado uma operação do 16º BPM (Olaria). Segundo a família, ele foi atingido durante um confronto entre policiais e traficantes.
"Ele estava no quintal guardando a bicicleta quando foi atingido", conta a viúva de Rafael, Vilma Costa, 38 anos. O vigilante foi levado com vida para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu. Segundo a viúva, por ele ficou internado das 16h às 22h, quando foi transferido para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias porque o tomógrafo do Getúlio Vargas não estava funcionando. O vigilante passou por uma cirurgia, mas não resistiu e morreu na madrugada de quinta-feira (24).
"Meu marido era trabalhador. Era um homem bom. Ele fazia tudo para me vez feliz. Estava desempregado, mas conseguiu um bico para me ajudar a pagar as contas", lamenta a viúva. Segundo a Polícia Civil, Rafael nunca teve passagens pela polícia.
O corpo do vigilante foi transferido para o Instituto Médico Legal (IML) de Duque de Caxias. Ainda não há previsão para velório e o enterro.
Contradição no registro de ocorrência
Segundo a assessoria de imprensa da PM, por telefone, por volta das 20h40, o comandante do 16º BPM (Olaria) foi informado de que um morador havia sido baleado na Kelson's e ele determinou que uma viatura fosse enviada ao Getúlio Vargas. Ao chegar na unidade de saúde, os PMs teriam confirmado o fato. Ainda de acordo com a corporação, os militares seguiram para a 22ª DP (Penha) e registraram um boletim de ocorrência. No entanto, a Polícia Civil desmente a PM e nega haver qual registro de com o nome de Rafael de Souza Oliveira Monteiro, o vigilante morto, naquela distrital.
De acordo com a Polícia Civil, existe um registro de ocorrência em nome de Rafael, mas feito por um médico na 60ª DP (Campos Elíseos), que pedia a remoção do corpo para o Instituto Médico Legal (IML) de Duque de Caxias. Segundo o órgão, sem o boletim de ocorrência seria impossível que a Delegacia de Homicídios (DH) da Capital fizesse uma perícia no local para descobrir de onde partiu o tiro que matou o vigilante.
A Secretaria Estadual de Saúde confirmou que o tomógrafo do Getúlio Vargas está parado a espera de conserto. Segundo a secretaria, Rafael foi atendido por uma equipe de cirurgia geral e de neurocirurgia, depois transferido para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes para uma tomografia de crânio, mas não resistiu e morreu. O órgão no entanto, não esclareceu o motivo da quebra do tomógrafo.
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